Capítulo XI

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(Lucas)

— Quando vocês se verão de novo? —.

— Não sei, ele saiu da minha casa apressado, só me deu um bom dia e se foi —. Minha preocupação ainda era grande, acho que quebrei minha outra regra, a de não me apegar a ninguém.

— Calma Lu, eu tenho certeza que ele vai te procurar. Já imagino vocês dois casados, você sentando no colo dele todo dia h—.

— E o seu garotão, o que deu? —.

— Vamos sair hoje, ele me disse que íamos a um restaurante chique —. Ela falou animada.

— Acho que agora estamos com sorte no amor —.

— Quantos anos seu daddy policial tem? —.

— 32, não está querendo saber muito não? —.

— Olha ele! todo enciumado —.

— Eu vou quebrar essa sua cara —. Falei irritado.

— Calma baby, meu garotão já me é suficiente, se bem que aquele policial... —. Ela ri da maneira mais irritante possível.

— Cuidado que eu seduzi um "hétero", e posso seduzir outro —. Usei aspas com os dedos.

— Não quer ir conosco? Tenho certeza que ele não se importará —.

— Pra segurar vela? Prefiro ficar em casa, relembrando os velhos momentos —. Falei.

— Só vou te dizer um coisa baby, se arruma, porque sua noite hoje vai ser mais quente que ontem —. Ela fala mordendo o lábio.

— Virou vidente por acaso? —.

— Conheço homens baby —.

— Eu também conheço, aliás sou um —.

— Você conhece moleques como o Jonas, eu conheço homens de verdade, e aquele olhar de ontem meu filho, é de um leão olhando pra sua presa. E a presa é você, uma gazela frágil e indefesa —.

— Mudou de lado agora? —.

— Sempre estive do seu lado baby —. Ela fala trazendo sua boca para darmos nosso cumprimento. Colamos os lábios por um segundo e em seguida dizemos:

— Eca! —.

Com isso, o garotão da Joana chega. Estávamos esperando ele na mesma lanchonete de ontem.

— Oi delícia, vamos? —. Ele falou baixando o vidro do carro..

— Divirta-se, espero que tenha lavado a sua amiguinha —. Falei, dando-lhe um soquinho no seu ombro.

— Sua puta —. Ela me responde, entrando no carro.

— Não quer uma carona? —. O namorado dela me pergunta.

— Não quero atrapalha —. Falo.

— Entra logo gazela safada —. Joana falou abrindo a porta.

(Danilo)

— Você já sabia de nós dois não era garanhão? —. Conversei com Blanco, lhe colocando de volta na sua cocheira.

— E agora o que eu faço? Tenho certeza que nem eu e nem você sabemos —.

Escovei um pouco o seu pelo. Ele estava tão branco quanto a neve.

Blanco não me deixou escovar ele. Acho que ele estava me mandando ir para casa, ou ir ao encontro do Lucas.

— Tudo bem então, boa noite pra você também —. Falei indo embora. Peguei minha moto, e fui onde Blanco me mandou. Para cada do Lucas.

No caminho para sua casa, encontrei um fast-food, fiz um pedido para nós dois, e em direção a sua casa.

•••

Bati na sua porta, torcendo para que ele estivesse em casa, o que com certeza era vem improvável.

Mas para minha surpresa, a porta é aberta quase instantaneamente. E Lucas pula em cima de mim, e eu o agarro, quase derrubando nosso lanche.

— Você estava me esperando? —. Pergunto lhe apertando, e dando uma fungada no seu pescoço.

— Desculpa —. Ele disse descendo de cima de mim, e em seguida ficando todo vermelho.

Entrego-lhe a sacola, e ele a abre.

— Está querendo me engordar é? —.

— Não, você já é bom assim —. Falei segurando sua nádega. Ele estava vestido como ontem, com apenas uma camisa e uma cueca.

Eu lhe suspendo, e o seguro por baixo. Nossos rostos ficam colados, e ele não tarda em me beijar.

Eu fui até a porta para a fechar. E depois o pus contra a parede, lhe beijando violentamente. Suas pernas estavam envoltas no meu quadril. Alisei sua coxa, ela era tão macia quanto a pele de um pêssego.

— Você acha que pode entrar toda noite aqui e me pegar assim, como se eu fosse seu? —. Ele pergunta afastando seu rosto e me dando um lambeijo.

Eu seguro seu pescoço e aperto, ouço um gemido baixinho saindo enquanto eu fecho os olhos.

 — Eu não mandei você parar —.

Torno a lhe beijar. Dessa vez mordo seu lábio, e puxo devagar.

— Espero eu preciso respirar —. Ele disse ofegante, afastando sua boca. Ele estava vermelho

(Lucas)

Aquele policial achava que era meu dono, mas eu não tinha dono, nem um gostosão como ele mandava em mim.

Começo a achar que talvez Joana dessa vez está certa. Receber essa visitinha, foi a melhor coisa que Danilo poderia ter me feito. Fiquei esperando uma eternidade em frente a porta, até que ele finalmente bateu.

Suas mãos viajavam por todo meu corpo, tirando minha roupa.
Sua boca distribuía beijos pelo meu pescoço e rosto. Seu membro já estava rígido, ele pressionavam minha bunda.

Ele vai até seu cinto, e pega sua algema. Seu olha era perverso e ao mesmo tempo sensual.

— O quê você vai fazer? —. Pergunto um pouco amedontrado.

— Vou te mostrar como eu posso entrar aqui e pegar você quando eu quiser —. Ele falou segurando minhas mãos e me prendendo.

  

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

  

  

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