Se você se encantou, sofreu e se emocionou com a história de Mike e Arthur, agora irá se apaixonar também pelas aventuras de Nick e Guilherme.
Este livro é um Spin Off de Os Residentes.
Um busca o amor desesperadamente.
O outro foge dele com todas a...
Tive problemas técnicos e algumas questões no trabalho,
mas prometo que agora não tem mais interupção.
Então votem e comentem, por favor. ♥♥
♪Leia Escutando: SkyScraper– Demi Lovato♪
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Eu devo parecer um completo idiota agora, os braços longos dele me envolvem e fazem meu corpo recostar no seu. O calor dele me traz uma sensação estranha, como se tivesse algo familiar no seu toque. No começo eu tento resistir, mas é inútil. Ele é mais forte e aparentemente está determinado a me manter em seus braços. Aos poucos eu vou cedendo, minha cabeça se encaixa perfeitamente em seu ombro e tudo parece perfeitamente simétrico.
Logo eu paro de pensar em qualquer coisa e só deixo toda a tristeza, que está dentro de mim, escapar. Não consigo mais segurar o choro, ele é claro que percebe e afaga meus cabelos tentando me consolar. Eu não sei ao certo o que está acontecendo, só sei que parece certo estar ali sentindo seu peito descer e subir calmamente me trazendo uma paz inexplicável.
Devo estar completamente louco por ficar aqui abraçado a um estranho, chorando compulsivamente por meus problemas familiares. OK, ele não é um completo estranho como eu disse anteriormente, é o mesmo cara que eu praticamente atropelei no outro dia. O fato é que ele deveria estar bravo comigo, já que lhe causei um grande prejuízo e não paguei por isso, mas aqui está ele me consolando sem nem ao menos saber o motivo.
Eu finalmente me acalmo por completo, as lágrimas acabam e agora só resta a vergonha do toda essa cena que fiz. Escondo por mais algum tempo minha cabeça em seu peito totalmente constrangido com essa situação. Mas em algum momento vou ter que sair do seu abraço e encarar a realidade.
Droga, por que ele precisava ser tão cheiroso?
— Me desculpa, não queria chorar na sua camisa. — eu digo percebendo que o tecido rosa está molhado pelas minhas lágrimas.
— Parece que sempre que nos encontrarmos você vai ficar pedindo desculpas. — ele diz divertido.
— Eu sei, mas não é todo dia que atropelo alguém ou choro compulsivamente em seu ombro. — eu digo mais para mim do que para ele.
— É, eu não achei mesmo que isso fosse um costume seu. — ele diz, o seu hálito é fresco e me faz perceber que ainda estou perto demais dele.
