05. Fim do Primeiro Ano

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30 de Junho de 1972


Hoje, o último dia na escola.

Finalmente chegou o dia de ir para casa, a tão esperada férias!

O ano letivo passou sem muita confusão, nem novidades. Os assuntos mais comentados foi o dia em que Sirius Black recebeu um berrador na hora do almoço no salão principal. Onde todos puderam ouvir o grito de sua mãe Walburga Black dizendo que ele estava manchando o legado da família Black.

Também teve James e Sirius fazendo brincadeiras com o pessoal da escola, principalmente com o Ranhoso (como eles chamam Severus Snape) junto com a companhia de Remus e Peter que só acompanham.

Lílian, Rosalie e Severus sempre que podem estão ou no lago ou na biblioteca conversando e estudando.

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Já no trem para voltarem para casa Lily e Rose colocam a cabeça para fora do trem para se despedirem de Hagrid.


- Tá bom, meninas. - disse Severus. - o trem já vai sair, é melhor vocês sentarem.


Elas se sentam e eles começam a falar aleatoriamente sobre vários assuntos até que chegam a estação. Chegando na estação as meninas vão logo procurar pelos pais, até que acham a mãe de Severus.

- Oi filho, oi garotas! - cumprimentou Eileen.

- Olá Senhora Snape. - disseram em uníssono.

- Oi mãe. A senhora viu o senhor ou a senhora Evans?

- Os seus pais pediram para que eu levasse vocês para casa, pois seus avós chegaram.


Assim eles vão para casa, chegando lá elas abraçam os pais e depois os avós. Petúnia não estava em casa.

As férias passaram rápido, com todos os dias Lily e Rose indo até o bosque para conversarem com o Sev, como elas chamam.


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Não era a primeira vez que irrompia uma discussão à mesa do café da manhã na casa dos Evans. O Sr. Evans fora acordado nas primeiras horas da manhã por um pio alto que vinha do quarto de suas filhas mais novas.


– É a terceira vez esta semana! – berrou Petúnia à mesa. – Se vocês não conseguem controlar essa coruja, teremos que mandá-la embora!


Lílian tentou explicar, mais uma vez.


– Ela está chateada. Está acostumada a voar ao ar livre.


Rosalie tentou argumentar, mas suas palavras foram abafadas por um alto e prolongado arroto dado pelo namorado da irmã, Valter Dursley.


– Quero mais bacon.

– Tem mais na frigideira, fofinho – disse Petúnia, voltando os olhos úmidos para o namorado maciço.

Valter, que era tão gordo que a bunda sobrava para os lados da cadeira da cozinha, sorriu e virou-se para Rosalie.

– Passe a frigideira.

– Você esqueceu a palavra mágica – disse Rose irritada.

O efeito desta simples frase foi inacreditável. Petúnia soltou um gritinho e levou as mãos à boca; o Dursley levantou-se com um salto, as veias latejando nas têmporas.

– Eu quis dizer “por favor”! – explicou Rose depressa. – Não quis dizer...

– QUE FOI QUE JÁ LHE DISSE – trovejou Petúnia, borrifando saliva pela mesa. – COM RELAÇÃO A DIZER ESSA PALAVRA COM “M” NA NOSSA CASA?

– Mas eu...

– COMO SE ATREVE A ME AMEAÇAR! – berrou Válter, dando um soco na mesa.

– QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR ASSIM COM MINHA FILHA, SEU PIRRALHO! - trovejou o Sr. Evans.

Lily e Rose olhavam do rosto purpúreo do pai para o rosto pálido da irmã, que tentava controlar Valter.

O Válter se sentou, respirando como um rinoceronte sem fôlego e observando Lily e Rose com atenção pelos cantos dos olhinhos penetrantes.

Desde que as meninas voltaram para passar as férias de verão em casa, Petúnia as tratava como uma bomba que fosse explodir a qualquer momento, porque Lilian e Rosalie não eram normais. Aliás elas eram tão anormais quanto era possível ser. Lílian e Rosalie Evans eram bruxas – bruxas que acabaram de terminar o primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

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As Gêmeas Evans (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora