As Lágrimas do Sapo

79 17 172
                                    

V estava calado, ele olhava para aquela mulher com espanto e parecia não prestar atenção em mais nada, ele apertava o cabo de sua espada com força e suava frio, Astrid entendeu naquela hora: Aquela garota, era um fantasma, um que voltara para lhe assombrar.

Astrid: Quem quer que seja é melhor não enfrentarmos, as El Clonado não gostam quando alguém as desafia, ainda mais um MB.

Ela sussurra no ouvido do moreno o fazendo a olhar por cima do ombro, nesse momento, Astrid leva um enorme susto, por um instante ela pode ver...

Os olhos de V, totalmente negros...

Aquilo tinha sido apenas por uma fração de segundos mas foi o suficiente para assustá-la, ela estava vendo coisas ou V tinha ainda mais segredos escondidos? Seja lá o que fosse eles não tinham tempo para esclarecer as coisas.

Hanako: Temos que sair daqui, consegue nos levar com a intangibilidade?/ Sua pergunta era direcionada a V, obviamente.

V: Até poderia se eu levasse uma de cada vez, mas até tirar todos nós elas nos encontrariam.

Bright: E o que você sugere então?

V: .../ V olhava Verônica fixamente, aquela seria uma boa oportunidade para acabar com ela de vez.

V: Vão, eu distraio elas.

Astrid: Ficou maluco, é? Sem chance.

V tenta sair mas Astrid agarra seu braço o impedindo.

V: Deixa de ser teimosa, é a melhor chance que temos.

Astrid: Então me deixe ir no seu lugar.

Hanako: Não seja tola, as balas não vão atingi-lo mas você não terá a mesma sorte.

Astrid se vira para Hanako lhe dando um olhar de raiva, mas essa distração é o suficiente para V se soltar e, antes que fosse atrás dele, Hanako e Bright a seguram e abafam seus protestos antes de tirá-la de lá.

V caminhava em passos largos até as El Clonado, quanto mais ele se aproximava, mais a imagem do sorriso sádico de Verônica vinha em sua mente, dessa vez, ele corrigiria o erro de deixá-la viva.

Porém, ele acaba se lembrando do grupo El Clonado a acompanhando, ele não podia deixar que vissem seu rosto e outro assassinato em massa chamaria a atenção da polícia para um possível padrão que logo se ligaria a ele.

V não vê outra opção, ele coloca sua máscara e vai até o grupo, assim que elas o vêem, suas armas já se apontam em sua direção, ao vê-lo, o sorriso de Verônica se transforma em um rosto de dúvida.

Verônica: Não atirem./ Ela diz ao ver suas subordinadas colocarem os dedos nos gatilhos./ Você ai, viu quem matou as guardas lá fora?

V: Não, e vocês também não vão ver./ Ele diz trazendo Orenmir do chão.

O som de um tiro ecoa pelo prédio, uma das capangas se assustara com o súbito movimento do moreno e abriu fogo contra ele, a bala porém, o atravessa, e Verônica aparentava não estar nada feliz com isso.

Verônica: Eu falei pra não atirar!/ Ela exclama avançando na direção da capanga.

Capanga: M-Me desculpa, eu me assustei!

Mesmo sendo 30 centímetros mais alta que Verônica, a capanga se acovardou, ela havia soltado sua arma e colocava as mãos a frente do corpo para se defender, mas V sabia que isso não iria parar sua "velha amiga"

Verônica: Que porra de terrorista é você?/ As mãos de Verônica já estavam no rosto da capanga que a olhava apavorada./ Se assustando com qualquer coisa, desobedecendo minhas ordens, alguém tão inútil como você não merece nem o ar que respira!

Monster BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora