Capítulo 8

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A Procura

N e a r P.O.V

Agora são 19:45 da noite... Estamos desde de manhã procurando S/n e nada. Eu tenho certeza que tem dedo do Mello nisso, ele... Ele concerteza levou a S/n com ele. Desgraçado...

Esse pessoal mafioso é tão perigoso quanto ele, S/n nunca se misturaria com esse tipo de gente...

Ela não deve saber quem são eles, Mello nunca contaria algo que comprometeria sua relação com a mesma.

S/n... Eu prometo que irei te buscar... E... Largar esse orgulho estúpido de lado, espero que você ainda possa olhar nos meus olhos novamente... Eu me sentiria menos culpado por ter te feito chorar... Eu prometo.

[ . . . ]  n o   d i a   s e g u i n t e

Bom, não é novidade, eu não durmo a noite, e essa não foi diferente. Eu me foquei em tentar localizar Mello e a Máfia... Não vou mentir, foi tudo em vão. Mas eu localizei uma pessoa, que concerteza acharia Mello em minutos.

– Alô?

– Ham?! Near? É você, mano?

– Sim, seu idiota. Eu preciso de um favor seu.

– Hum... Será que eu devo ajudar?

– Você não tem escolha.

– Huh?

– A S/n, Mello a sequestrou, tenho certeza.

– Ah, mano Mello... Quanto tempo não o vejo! Ele nunca disfarçou que era louco por ela... Humph, é uma pena...

– Não enrola. Você sabe onde eles estão?

– Hum... Se eu soubesse eu já teria dito, mano... Mas agora, eu quero te fazer uma perguntinha.

– Fala logo, não garanto que vai ter uma resposta.

– Você tem total certeza que a S/n foi sequestrada? E pelo meu parceiro, Mello?  Eu não sei você, mas minha maninha odiava ficar sozinha... Ela tem medo da solidão...

– ...

– E o Mello n-u-n-c-a negou a presença dela, nenhuma vez. S/n sempre fica aonde é bem vinda. E também é fato que os fedelhos do orfanato a evitam e tem medo dela, S/n estava sozinha... Eu me arrependo de ter a abandonado, mas eu não queria rouba-la do Mello, sabe?

– Você fala como se os dois estivessem namorando ou algo assim.

– E logo logo estarão, você duvida?

– S/n nunca ficaria com um traste como ele...

– Chame-o do que quiser, mas nos momentos que ela mais precisou ele foi o único que a ajudou.

– Ela também sempre conversava comigo, hum...

– Ciúmes, Nearzinho?

– Não lhe convém.

Bom, você sabe... A S/n era apaixonadassa por ti, cara... E você deu um baita fora nela, doeu até em mim vê‐la daquele jeito...

– Quer saber, adeus. Quando encrontra-los retorne a ligação.

Desligo a chamada e me sento no chão.

Começo a empilhar minhas cartas, formando um castelo, e enquanto isso perdido nos mesmos pensamentos: S/n...

Será que ele consegue amar? (Near Death Note)Onde histórias criam vida. Descubra agora