N/A: Oi oi gente... vocês falaram que o ultimo capitulo estava muito pequeno e pediram para postar mais, então aqui estou eu... mas eu só posto dia de sabado e só vou postar o capitulo 17 se este aqui tiver muitos comentários e muitos votos... então não se esqueçam de comentar e votar... Boa leitura!!!
Ao lado da mansão Saltmanz havia um beco, sem nenhuma iluminação. O homem levou o cigarro à boca tragando mais uma vez, passou a mão pelos seus cabelos castanhos desordenando-os, os olhos amarelos pareciam fonte de luz no meio de toda aquela escuridão. Estava vestindo uma calça jeans preta justa, uma camisa branca e por cima uma jaqueta de couro e usava um all stars preto.
Mais uma tragada no cigarro. Um barulho de pouso. Uma lufada de ar contra o corpo bronzeado de Azriel.
_Olá companheiro – o loiro começou recolhendo suas asas negras.
_Everett – disse se virando ao demônio – Deixamos de ser companheiros a partir do dia que você fez sua escolha.
_Ahh, você guarda magoa ainda? – perguntou sorrindo.
_Não há motivos para eu guardar magoa, nós nunca fomos muito próximos mesmo – deu de ombros, Everett sempre foi mais próximo a Evert, por terem sido criados por ultimo e terem a mesma aparência, e Azriel sempre foi mais próximo a Azrael.
_Assim você machuca meu pobre coraçãozinho – falou colocando a mão sobre seu peito esquerdo, como se estivesse machucado.
_Oh que triste – zombou – Um anjo magoando um demônio.
_O que faz aqui? – perguntou ficando sério.
_Não devo satisfação a demônios – jogou o cigarro fora.
_Cuidado anjinho, você está bem longe de casa – disse se aproximando em uma forma de intimidar o outro.
_Você também está longe da sua.
_Mas eu posso...
_Pode o que? – interrompeu o outro – Sou mais velho que você e sou o anjo da destruição, você não é nada comparado a mim – arqueou as asas brancas para longe do corpo ocupando quase todo o beco – Diga a Evert para mandar um abraço meu a Taemy.
_O que quer dizer com isso?
_Nada, apenas que... – fez uma pausa sorrindo – Ah, você sabe – piscou e saiu voando daquele lugar. Everett sentiu seu sangue ferver em suas veias.
[...]
O loiro se aproximava calmamente enquanto a ruiva congelava no lugar.
_Olá – falou sentando-se ao lado da menor – Aceita alguma coisa? – perguntou oferecendo uma bebida.
_Não, obrigada, sou menor de idade.
_Ah claro, uma garota que segue as regras – sorriu e Violet quase derreteu em sua cadeira – O que faz em uma festa como essa?
_Minha amiga me arrastou até aqui.
_E onde está ela agora?
_Não sei, sumiu do nada, deve estar com algum garoto – suspirou baixo.
_E você? Não vai sair com nenhum garoto, ou algo do tipo?
_Não, e você não deveria estar tentando ficar com alguma garota?
_Estou conversando com uma agora, não estou?! – a mais nova corou instantaneamente com a pergunta.
Do outro lado da sala Áris estava com uma carranca no rosto observando um anjo falando com sua garota. O demônio estava visível só para imortais, ou seja, Azrael tinha a completa noção de que estava sendo observado, já que o moreno o encarava na maior cara de pau. Mais alguns minutos observando o anjo e Pólemos o reconheceu... Azrael. Logo estremeceu com as lembranças que invadiram sua mente.
1942 – Alemanha
_Homens voltem ao trabalho, não falei que podiam descansar – o guarda gritou estressado, um homem de cabelos negros se aproximou e o guarda endireitou sua postura levando a mão direita até sua cabeça – Heil Hitler.
_Encontre Áris e diga a ele para ir aos meus aposentos – falou rápido e saiu.
Adolf Hitler e Áris... Amigos? Não exatamente. O demônio apenas guiava alguns passos do humano, o inferno inteiro ficava animado quando uma guerra começava, e exigiam que o Filho das Trevas guiasse o mortal, Pólemos não iria recusar, não queria decepcionar seu Pai.
_Mandou me chamar? – falou adentrando a sala.
_Sim, quero que me ajude com uns planos.
_Oh, claro.
Quase uma hora depois duas batidas na porta foram ouvidas.
_Entre – disse rapidamente.
Um homem loiro entrou, seus olhos eram azuis cinzentos, estava usando um uniforme preto com a farda nazista, assim como Áris.
_Heil Hitler – cumprimentou.
Adolf virou-se em direção a sua cadeira e o loiro sorriu rapidamente para Pólemos, o demônio conseguiu enxergar na alma do guarda que era um anjo, o humano sentou-se.
_Guarda Azrael, o que quer?
_Sessenta homens se rebelaram na fábrica, o Senhor deseja execução ou centro de detenção?
_Hm... – pareceu analisar a pergunta por um momento – O que você acha Áris?
_Acho que deve manter alguns, Senhor.
_Hm... E você Azrael? O que acha?
_Acho que execução é uma medida muito drástica, todo bom líder é misericordioso, Senhor.
_Guarda, está questionando minha forma de liderar?
_Não Senhor, eu quis dizer que...
_Coloque os cinco mais fortes no centro de detenção e mate o resto – interrompeu o mais velho – Isso é tudo. Deixem-me sozinho agora.
Os dois saíram rapidamente.
_Vai ver sua humana agora? – o anjo começou enquanto caminhavam pelo corredor.
_Isso te importa?
_Não, mas se eu fosse você aproveitaria meu tempo com ela.
_O que quer dizer com isso? – perguntou confuso parando o loiro no meio do caminho segurando o pulso dele.
_Eu sou o anjo da morte, o que acha que eu vim fazer aqui? Passear? – se soltou do mais novo – Estou aqui por causa do meu trabalho e envolve Kristina Slovel – continuou seu trajeto sem o demônio.
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O moreno piscou algumas vezes voltando à realidade, aquelas lembranças ainda mexiam com ele. Naquela época estava tão perto de descobrir o que era o amor, quase se tornou o demônio mais forte de todos, mas Azrael estragou tudo a mandado de Deus, ainda lembrava-se de como se vingou, torturou Azriel no 3° Inferno durante quatro anos, o loiro havia ficado revoltado, afinal o anjo da destruição era seu irmão mais próximo.
O anjo da morte virou-se rapidamente para o demônio e mandou uma piscadela, aquilo foi o fim da linha para Pólemos.
[...]
N/A: não se esqueçam que o próximo capitulo só sai se esse aqui tiver vários votos e comentários
