N/A: Oi oi gente, obrigada pelos comentários e votos (mesmo que eu tenha meio que exigido isso rsrs), leitores novos sejam bem vindos e amei os comentários, adoro quando mandam textos, não irei citar nomes, mas realmente gosto de ler comentários enormes, óbvio que amo todos os comentários, um simples "gostei" me deixa feliz, obrigada de novo... Boa Leitura e desculpem qualquer erro.
_Evert! - o maior gritou entrando em casa, que ficava em uma montanha isolada de tudo – Evert?! – gritou mais uma vez – Evert! – estava furioso já.
O menor apareceu na sala vestido em seu pijama preto de moletom enquanto coçava os olhos preguiçosamente.
_Por que todo esse escândalo? – perguntou com o rosto em plena confusão.
_Você estava dormindo?
_Sim.
_Por quê? Imortais não precisam dormir.
_Tenho que fazer umas coisas que não estou a fim de fazer, então eu estava relaxando um pouco.
_Hm... O que você e Taemy têm? – se aproximou.
_O que? Nada, por quê?
_Não minta para mim – pegou na gola preta do pijama o erguendo do chão, fazendo com que ficassem do mesmo tamanho.
_Me larga – ordenou sério, odiava ser desafiado daquela maneira – Eu e Taemy não temos nada, não somos nem amigos.
_Mentiroso – berrou jogando o gêmeo contra a janela quebrando a mesma, de repente uma onda de cinismo atingiu o menor, era o lado da psicopatia chamando, seu lado demoníaco gritando.
_Demônios são mentirosos, não somos confiáveis – sorriu sarcástico. Seus olhos verdes agora estavam negros – Lembra do ditado de Lúcifer? "Nunca confie em um demônio", sabe... – fez uma pausa gesticulando – Esse ditado não existe à toa – mandou uma piscadela para o maior.
[...]
_Irmão, é hora de ir – o moreno falou se aproximando de Azrael.
_Tudo bem, tchau doce garota, nos vemos por ai – piscou para a mesma que corou.
_Tchau – sussurrou.
A ruiva olhou em volta procurando Allana e não a encontrou, viu o horário no celular e marcava 01h25min era hora de ir pra casa, saiu da festa atrás de um táxi, mas nenhum passava na rua naquele momento, quando foi pegar seu celular para ligar à uma agencia alguém tampou sua visão com uma mão enquanto a outra descia até sua cintura, sentiu a fragrância masculina e reconheceu ser de Áris que começou a empurrá-la para andar e assim ela fez, sendo guiada pelo maior , enquanto caminhavam, cenas do passado invadiam a mente do demônio...
1942 – Alemanha
_Kristina! – gritou entrando no apartamento da menor – Kristina, cadê você?
_Áris?! O que aconteceu? – perguntou preocupada aparecendo na sala. O moreno correu em direção à humana e a abraçou tirando a do chão.
_Tem um homem loiro e seus olhos são azuis cinzentos, fique longe dele – falou com o rosto enterrado na curva do pescoço da menor.
_Que homem? E por quê?
_Ele vai fazer alguma coisa ruim com você, não posso deixar que isso aconteça.
_Você não vai deixar, me libertou da escravidão que eu poderia sofrer, me esconde dos nazistas, eu confio em você.
_Mas dessa vez é diferente.
_ “Não há nada que um demônio não possa fazer por um mortal”, lembra? – citou a antiga frase do mais velho – Eu gosto de você Áris Pólemos – depositou um beijo na testa dele.
_Vo-você... O que?
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O demônio parou de andar, estavam em um beco vazio e com pouca iluminação. Continuou tampando a visão da garota com a mão direita e sua mão livre tratou de tirar o cabelo que cobria o pescoço, jogando-o para o lado direito, deixou um beijo no pescoço da mais nova e sentiu a mesma se arrepiar.
_Á-Áris?! – gaguejou.
_Shh – tirou a mão da frente dos olhos dela virando-a de frente – Minha pequena – beijou a testa da menina – Sempre falando demais – correu seus lábios até o pescoço dela e deu uma leve mordida sugando a pele em seguida, queria marcar a pele macia da menor – Sempre conversando com quem não deve – abandonou o pescoço da garota e roçou os narizes e selou seus lábios nos dela, naquele momento era como se o mundo tivesse parado, Violet sentiu as famosas “borboletas no estomago” que já havia visto em vários livros. Sentiu a língua do mais velho pressionar seus lábios pedindo passagem e inconscientemente abriu um pouco a boca sentindo a língua dele explorar cada cantinho de sua boca. Era o primeiro beijo da garota e o demônio tinha consciência disso. Passou os braços envoltos do pescoço do maior enquanto os polegares dele brincavam em sua cintura. Ele colou os corpos e com suas grandes mãos impulsionou o corpo da menor para cima que automaticamente circulou a cintura do homem com suas pernas. Um barulho de asas foi ouvido e Áris saiu do chão com a garota em seus braços, seus lábios se separavam em busca de ar e em seguida recomeçavam o beijo tão rápido quanto o termino.
Pólemos pousou na sacada do quarto da menor, com a mão esquerda ele a segurava e com a mão livre abria a janela indo até a cama. Deitou-a e ficou por cima dela sem soltar seu peso sobre o pequeno corpo. Mais uma mordida no mesmo lugar de antes sugando a pele em seguida mais uma vez, ele queria se certificar de que a marca não fosse sumir tão cedo e quando sumisse ele estaria disposto a fazer de novo. A garota arfou quando sentiu os dentes afiados contra sua pele e depois quando sentiu a língua ágil trabalhando no local, quase choramingou baixinho quando perdeu o contato e Áris teve que se segurar para não atacá-la por ter sentido o esforço que a menor fez para não implorar por mais.
_Essa é a hora que seu amigo imaginário vai embora pela janela e você dorme feito um anjo – sussurrou fazendo a menina abrir os olhos que nem tinha percebido fechar.
_Fica aqui comigo – faz beicinho.
_Eu não posso – sai de cima da mais nova e a mesma suspira em frustração fazendo o demônio sorrir – Boa noite, pequena – deposita um beijo na testa dela e sai voando pela janela.
[...]
Evert estava sentado na cama da filha dos Bourbon, esperando a menor chegar. Ele teve um dia horrível, quando briga com seu gêmeo parece que uma manda de elefantes passou por cima dele, o loiro só queria acabar logo com aquilo, mas a menina estava demorando pra chegar daquela festa e isso fazia com que o demônio ficasse irritado e automaticamente começou a pensar em um modo de torturá-la até a morte como forma de punição.
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