Capitulo 26

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_Áris a sua nova humana acabou de nascer.

_É mesmo?! – revirou os olhos se sentando de frente para seu pai, não estava nem um pouquinho interessado no assunto.

_O nome dela é Violet Slovel.

_Hm... Que lindo – murmurou dando de ombros – Quem é a mãe da "sortuda"? – fez aspas com os dedos deixando claro sua ironia.

_Ísis Slovel, irmã da Daisy que era sua humana.

_Que eu matei há dois anos, essa Ísis não tem muita sorte na vida, não é mesmo?!

_Vai ver a garota quando? – ignorou o ultimo comentário do filho.

_Quando ela tiver a mesma idade que todas as outras – suspirou cansado, ia ter que fazer tudo àquilo de novo, estava começando a se cansar de tudo isso – 10 anos.

_Certo.

_Era só isso que queria falar comigo? Já posso ir embora?

_Sim.

[...]

_Parabéns Áris – alguns demônios diziam.

_Parabéns pelo o que?

_Já faz um ano que aquela sua humana nasceu, ela é uma garotinha linda.

_Todos aqui foram ver ela?

_Todos do Inferno foram ver ela, menos você.

_Quando ela estiver mais velha eu faço isso.

[...]

_Desculpa cara – Everett se sentou ao lado do moreno.

_Por quê? O que você fez?

 _O pai de Violet era do exercito, estávamos em combate e matei ele sem querer.

_Matou sem querer?

_Bom, não foi sem querer, mas não sabia que era o pai dela.

_Tudo bem, não tem problema – deu de ombros – Por que eu ficaria incomodado com isso?

_Não sei, o fato dela não ter um dos pais pode dificultar algo com você no futuro.

_Eu não tenho mãe, ela não tem pai... Estamos equilibrados agora.

[...]

_Vão embora – o grito ecoou pelo local vazio e escuro chamando a atenção de Áris que andava por ali sem rumo.

Virou a esquina indo na direção do choro que ouvia. Chegou a um pequeno parque, com escorregador, balanços e outros brinquedos simples. No chão tinha uma garotinha de vestido azul e duas sombras brincavam ao seu lado, demônios. O homem se aproximou e logo as criaturas desapareceram, ajoelhou-se na frente da menina vendo como seus pequenos cachos vermelhos caiam sobre seus ombros.

_Hey esta tudo bem, eles já foram embora – falou calmo passando tranquilidade para a menor que olhou para os lados se certificando de que era verdade – Qual seu nome?

_Violet – sorriu secando as lagrimas – Violet Slovel.

Droga.

O moreno travou o maxilar olhando-a de cima a baixo, não parecia ter mais que cinco anos.

_Quantos anos você tem?

_Três.

_Três?! E o que esta fazendo aqui sozinha? Onde esta sua mãe?

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