Aviso: Essa fanfic contém palavras de baixo calão.
O livro é sobre enteada e padrasto e contém muitas palavras obscenas, por tanto, se você não curte esse tipo de história, por favor não venha militar por aqui.Lisa Narrando
Eles estão acabando de levá-lo e eu me sinto tão impotente vendo o caixão do meu pai ser colocado em uma cova. Nunca pensei que esse momento chegaria. Ele é tudo pra mim! O que seria de mim agora? O que eu faria? Pra onde iria? Estou com ele desde que nasci, dependo dele pra tudo, pelo jeito até pra respirar, pois conforme iam cobrindo o caixão com a terra, começava a me faltar o ar. Eu estava desolada, meu coração estava em pedaços, esse era o homem da minha vida, o homem que me criou, o homem que nunca me abandonou. Não acredito que ele se foi...
[...]
1 mês depois...
Hoje acordei de bom humor, apesar da perda que sofri recentemente. Meu pai sempre dizia que quando morresse queria ser lembrado com alegria, e tudo que eu fiz nesse 1 mês foi chorar, mas agora estou pronta pra seguir em frente e aceitar que as coisas são como são. O destino é incerto e a gente nunca sabe o que vai acontecer, então temos que aproveitar ao máximo a nossa vida, pois não sabemos o que o amanhã nós reserva. "Viva todo dia como se fosse o último" "Só se vive uma vez" tá aí duas frases que vivo falando pois vivo fazendo merda, e não gosto de me sentir arrependida, muito pelo contrário, gosto de pensar que fiz o certo.
Hoje é um dia estranho pra mim, pois vou me encontrar com a minha mãe depois de 6 anos sem vê-la. Infelizmente após a morte do meu pai, tive que vender a casa em que nós moramos, já que eu não trabalhava, não conseguiria pagar as contas e morar sozinha, pois agora estou preocupada apenas em fazer o meu cursinho e entrar para a faculdade, e trabalhar atrapalharia todos os meus planos, pois sou muito dispersa, lerda e preguiçosa. Sempre fui mimada pelo meu pai, então nunca precisei trabalhar e nem fazer nada, apenas me concentrar nos meus estudos, e é por isso que estou indo morar com a minha mãe.
Eu e minha mãe não temos a melhor relação de mãe e filha, mas não tenho nada contra ela, só acho que ela nunca desejou ter uma filha, afinal sempre que ela me via ela dava um jeito de afirmar isso.
Ela era super nova, tinha apenas 35 anos, era loira, e super conservada, mas eu não tinha nenhum traço seu em meu rosto ou corpo, e nem um traço de sua personalidade, eu era meu pai, numa versão feminina mais jovem.Terminei de arrumar minhas malas, e escuto várias buzinas seguidas, com certeza era minha mãe, sempre sem paciência.
— Já vou mãe. - gritei trancando a porta de dentro da casa.
Coloquei as malas no porta malas do carro, e sentei no banco do passageiro.
— Filha como você está linda, nem parece aquela menininha toda desengonçada que eu vi da última vez, você está um mulherão. - disse minha mãe me analisando de cima a baixo.
— Obrigada mãe, a senhora também está ajeitadinha pra idade. - brinquei.
Fomos conversando coisas nada a ver até chegar em sua casa que era em uma cidade vizinha, pouco mais de 1 hora da cidade em que morava. Nessa viagem conversamos apenas abobrinhas afinal não tínhamos relação de mãe e filha e não tínhamos nada para conversar já que eu não sabia de sua vida e ela sabia muito menos da minha.
— Ai ai. - disse cansada me sentando na cama do meu quarto.
Odeio viagens, são tão cansativas e me deixam exausta.
—Lisa desce aqui filha. - escutei o grito da minha mãe que emergia do primeiro andar, mais precisamente da cozinha.
— Oi mãe. - disse ofegante depois de descer as escadas.
— Filha sei que ainda é segunda feira, e você acabou de chegar e está cansada, mas te chamei pra te dizer que na sexta à noite vou chamar um amigo para jantar conosco. Eu e ele estamos saindo a um tempo, namorando, e ele sempre frequenta minha casa e dorme aqui as vezes, mas gostaria de dar esse jantar para que vocês dois se familiarizassem primeiro.
— Tudo bem mãe, não vou marcar nenhum compromisso na sexta a noite.
— Você é nova na cidade onde pensa que vai? - retrucou após minha resposta.
— Sair ué, conhecer algumas pessoas, ver se tem algum gatinho solteiro pra ser meu cobertor de orelha, e fazer amizades.
— Vocês jovens me cansam só de olhar. - disse rindo do que eu havia dito.
Depois da conversa subi para o meu quarto, passei o dia todo em casa sozinha enquanto minha mãe trabalhava. Comi algumas coisas, fiz um cursinho EAD, uma hidratação no cabelo, aproveitei pra descolorir os pelinhos do corpo, e aproveitei para descansar no tempo que me sobrou...
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Me apaixonei pelo meu padrasto
FanfictionLisa LeBlanc, uma garota de 18 anos que morava com o pai, até que o mesmo faleceu de causas naturais, agora se vê obrigada a ir morar com a mãe que não vê a mais de ano. Nessa nova etapa de sua vida acaba conhecendo seu novo padrasto, e com ele vive...