MAVI
— Lennon? Que isso?
Perguntei vendo ele vomitar em um canto.
Por impulso acariciei suas costas como apoio. Fiquei preocupada.
— Tá tudo...
Ele não consegui ao menos falar.
Fiquei ali com ele até botar tudo pra fora. Pior que ele estava em um canto da festa que não tinha como chamar ninguém.
— Senta aqui, tá bom?
Puxei uma cadeira pra ele. Lennon me obedeceu sentando.
— Já volto, é rápido! — Disse segurando o rosto dele e vendo o coitado pálido.
Sai correndo até o cooler da festa, peguei uma garrafa d'água e uma pedra de gelo.
Voltei correndo pra onde ele estava e Lennon tava com a cabeça baixa.
Agachei ficando de frente pra ele. Estendi a garrafa e ele todo de tremendo tomou alguns goles.
Coloquei a pedra de gelo atrás da nuca dele e Lennon resmungou um pouco, mas se acostumou.
Encarei seu rosto ainda preocupada.— Gastrite de novo? — Perguntei com o tom de voz manso.
Lennon assentiu voltando a beber água.
— Vou pra casa, depois fico suave. — Ele disse tentando levantar e eu neguei.
— Nada disso. Eu vou te levar pra casa e depois a gente vai no médico. — Eu disse colocando o gelo em cima da mesa redonda com alguns pratinhos de salgadinho.
— Não precisa, papo reto! — Ele tentou negar.
Levantei e ajudei ele ficar de pé.
— Vai logo, vamo! — Insisti.
Lennon estava mal pra caralho, não teve força nem pra rebater.
Ele caminhou do meu lado um pouco curvado por causa do estômago.
— Aconteceu alguma coisa? — Léo perguntou preocupado e eu neguei.
— Relaxa. Vou levar ele pra casa, pode ficar com o meu carro, depois cê me dá! — Estendi a chave do meu carro.
Léo pegou ainda olhando pro Lennon de um jeito apreensivo.
Apesar de magoado ele tava realmente preocupado com o amigo.— Beleza, não precisa de nada? — Ele perguntou ainda apreensivo.
— Só explica que o Lennon passou mal e eu precisei ajudar ele, pra Índia e pro Geizon. Por favor!? — Pedi e ele assentiu saindo.
Ajudei o Lennon a descer as escadas que eram enormes. Pra que o Geizon quer morar numa casa assim gente? Esse tanto de escada.
— Ele é um bom amigo. — Lennon falou baixinho me chamando a atenção. — Vacilei com ele pra caralho.
Soltei uma risada nasal.
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nada é pra sempre | L7NNON
Fanficnada é pra sempre. Nem mesmo a gente, Maria Vitória. . . início: 25 de fevereiro [2021] às 01:12 fim: 31 de março [2021] às 15:20