Todo o Esquadrão Aurora estava na ponte do Barril, papeando. Ausar, em pé, bebia alguma bebida alcóolica em seu cantil de bolso, Boil polia sua espada e Lira brincava com sua faca. Pit estava arrumando seu holopad para receber a comunicação de Dryden Vos. Boil, ao terminar o polimento, encarou sua espada, agora reluzente:
-O que acham que vai ser o nosso próximo trabalho? – Perguntou a Dathomiriana, ansiosa por algum serviço novo. Ela adorava adrenalina.
-Assassinato, sabotagem, extorsão... coisa boa nunca é! – Respondeu, Pit.
No meio da conversa, o holograma azul de Vos brotou do holopad. Ele tinha uma taça em mãos, provavelmente bebia champanhe. O mafioso encarou os quatro, um por um. Eles, por si só, deixaram de lado as coisas que faziam. Boil tirou seu capacete clone e colocou embaixo dos braços. Vos começou a falar:
-Olá, Esquadrão Aurora. Hoje vocês devem ir para Ankhural, quero que vocês "silenciem" alguém para mim! Uma senadora chamada Voe Atell!
-O que? Matar um senador?! - Durron ficou pávido - Você sabe que o Império virá atrás de nós!
-Não neste caso, meu querido amigo! – Dryden continuo falando – Graças ao último trabalho de vocês, sabemos agora que ela colabora com a Aliança para Restaurar a República. O Império não vai se importar com sua morte!
- Por que ela? – Boil ficou curioso – O que ela fez?
-Ela está criando um projeto de lei no Senado Imperial para criar um grupo de elite treinado apenas para combater os sindicatos do crime. Além disso, ela pretende intensificar as leis anticorrupção! É crucial para a nossa sobrevivência que ela morra!
Dryden não falou mais nada, desligou a transmissão. Boil e Pit começaram a ajustar as coordenadas para Ankhural. Quanto saltaram para o hiperespaço, todos observaram atentamente o túnel azul, todos em silêncio, sozinhos com seus próprios pensamentos. Ao chegarem no planeta o destino deles era a capital, a Cidade de Ankhural. Quando pousaram no espaçoporto, perceberam que o planeta era repleto de árvores com folhas carmesins, o que deixava a paisagem única e chamativa. Dentro da nave começaram a discutir um plano:
-Pois bem, vamos fazer o seguinte... - Falava Boil - Eu e Pit vamos criar uma distração na entrada do Palácio, vocês dois vão aproveitar isso para...
-Ok... – Durron o interrompeu – Já entendi... vai ser fácil!
-É melhor termos um plano melhor elaborado para que...
-Confie na força Boil, ela nos guiara até a vitória.
-Toda vez você fala a mesma coisa! – O clone começava a perder a paciência.
-E toda vez eu estou certo!
-Hmm... – Pit acariciava seus pelos, pensando – Durron esta certo, nós improvisamos bem. – O whiphid foi forçado a concordar.
-Que seja... – Boil proclamou, insatisfeito. Era o único ali que apoiava uma estratégia bem coordenada.
Lira sorria vendo a briga das crianças. Eles iam seguir o breve plano do clone e depois improvisariam. Boil começou a arrumar sua mochila, enchendo-a de explosivos. Com os preparativos prontos, eles se encaminharam para o Palácio da Capital, onde era a moradia da Senadora. Um castelo pintado de branco, com um teto azul claro moldurado em ouro, cercado por altas muralhas vermelhas. Era noite, a cidade estava vazia. A capital era muito bonita, com muitas árvores plantadas em suas ruas e repleta de casas luxuosas. Riachos passavam por entre as casas, deixando tudo mais romântico ao luar. A beleza da cidade se dava porque o planeta possuía uma divisão social forte, expressa através da separação geográfica. Quanto mais longe da Capital, mais pobres eram a população. Desta forma, a elite planetária não poupava gastos embelezando a cidade.
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Ausar Durron: A Star Wars Story
Ciencia FicciónDurron é um jedi alcoólatra e vagabundo que sobreviveu a Ordem 66. Vivendo em Nar-Shaddaa, a lua dos contrabandistas, ele acaba tendo problemas quando é descoberto por Grakkus, um Hutt colecionador de especiarias jedi. Para escapar da máfia e do aut...