Capítulo XVI: A Emboscada

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A tripulação do Barril acabará de pousar em Vonport, o espaçoporto do planeta Vondarc. Sua capital, a Cidade de Vondarc, é uma cidade litorânea que tem um clima tropical de savana. No horizonte, próximo à fronteira da cidade, era possível ver grandes montanhas. Era noite de lua minguante e a cidade era iluminada pelas luzes artificiais dos postes.

O Esquadrão Aurora estava ali para descanso. Sem nenhum serviço no momento, eles decidiram gastar os créditos que ganharam nas últimas semanas. Durron amarrou seu longo cabelo, num rabo de cavalo, vestiu seu peitoral de couro sob sua túnica jedi e nele guardou seu sabre de luz. Apertou um grande botão vermelho que ficava ao lado da saída da nave. Ao fazê-lo, a escotilha abriu, dando para as plataformas de Vonport. Boil colocou seu capacete clone, guardou sua espada no coldre de ombro e aproximou-se de Durron, ficando de frente para a saída. Ausar virou-se para Pit e Lira, que jogavam Dejarik, um popular jogo de tabuleiro holográfico:

-Eu estou indo pro bar... alguém quer ir comigo?

-Depois... depois... - Respondeu, Pit, com os olhos fixos no jogo.

-E você Boil? - Durron olhou para o amigo, que estava do seu lado - Quer ir junto?

-Sabe que eu não bebo, Durron.

-Uai, aposto que eles têm uma água com gás!

-Ok, depois eu passo lá... antes vou comprar uns brinquedinhos novos! - O capacete tampou seu sorriso. Boil aproveitaria para fazer o que mais gostava, comprar novos armas.

Dessa forma, os dois desceram a escotilha da nave e moveram-se até o centro da cidade, cada um pegando um caminho diferente. Ausar foi para o bar, chegou no balcão e usou o truque mental para fazer o barman lhe entregar, de graça, a garrafa com a bebida mais cara. Com o bebes em mãos, foi para uma das mesas do recinto, sentou-se e começou a beber.

No Barril, Lira e Pit ainda jogavam o Dejarik, partida por partida, revanche por revanche. O jogo deles foi interrompido quando um tiro de plasma acertou a parede de dentro da nave, vindo de fora, entrando através da escotilha aberta. O barulho do disparo os assustou, atrapalhando o xadrez. Pit rapidamente pegou seu rifle, que estava encostado em seu joelho. Lira sacou sua pistola blaster. Os dois aproximaram-se cautelosamente da entrada. Ficaram encostados ao lado da saída. Não demorou para que alguém gritasse do lado de fora:

-Vocês estão cercados e em menor número! Joguem suas armas para fora e saíam com as mãos para cima!

"Quem são esses caras?"

Pensou, a dathomiriana.

Os dois trocaram olhares, não entendiam muito bem o que estava acontecendo. Pit manteve a serenidade, mas Lira estava claramente apreensiva. O campo de visão deles era limitado, não sabiam se eram imperiais ou caçadores de recompensas, nem mesmo quantos; poderia ser um exército ou meia dúzia. O whiphid, ainda escondido em segurança dentro de sua espaçonave, decidiu perguntar para os rivais ocultos:

-Me responda uma coisa, por gentileza... para quem vocês trabalham?

-O passado de vocês os condena! Acharam mesmo que Grakkus iria deixar vocês livres da morte?

-Droga! Esse cara de novo não! – A moça murmurou. Ela sempre soube que os Hutts guardavam rancor, mas por algum motivo ela achou que eles haviam se livrado dessa.

No bar, Durron já estava com a visão turva por causa do álcool. No meio de sua tontura, três droides encapuzados entraram no estabelecimento e observaram o entorno, parados na porta, como se procurassem algo. Quando eles viram Ausar, começaram a andar em sua direção. Somente quando estavam perto que o jedi percebeu o que eram: IG-100 MagnaGuards. Eles eram equipados com eletrostafos que podiam ser usados ​​contra sabre de luz. Cada extremidade do bastão tinha uma ponta de eletricidade roxa. Mesmo com o raciocínio debilitado, Durron era capaz de perceber o perigo:

Ausar Durron: A Star Wars StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora