6. Linha invisível

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— Você nunca visualiza as mensagens  pequeno Kit?— Me viro lentamente, dando de cara com Ford

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— Você nunca visualiza as mensagens  pequeno Kit?— Me viro lentamente, dando de cara com Ford.

— Você.— resmugo

— Adoro a forma como minha presença ativa fogos de artifícios em seu rosto.

Suspiro, aí está o pequeno monstro sarcástico.

Ford Asher não joga pelas regras ele anda em na linha tênue entre a insanidade no ringue, e raros momentos de sanidade em circunstâncias como essas ele poderia até mesmo se passar por um cara normal.

— O que tá fazendo aqui?

— Acredito que o mesmo que você.— ele rebate.— Não recebeu minhas mensagens?— ele indaga.

Nas últimas semanas eu não me preocupei nem mesmo em verificar a minha caixa de mensagens, então não. Simplesmente me desliguei do mundo ao lado de Ace em nosso apartamento.

Havia sido como férias na Disney  apreciei cada segundo na espera que tudo fosse voltar ao normal, mas isso não aconteceu, então três dias viraram uma semana, e uma semana torno-se duas.

As coisas se tornaran-se difíceis o que me trouxe até o clube para dá uma verificada. 

 — Duas semanas, porra.— digo cruzando os braços sob meu peitoral.

Ele me devolveu um olhar diabólico, observei a borda de controle prestes a explodir sob a superfície meio humana de Ford, qualquer que fosse a merda que ele mantinha por dentro estaria a solta em breve, mas furiosa do que nunca. 

— Preciso quebrar a cara de alguém ou então vou colapsar.— assumiu sinceramente. 

— Sua prioridade é quebra a cara de alguém?

— Bem, sim.  O que mais seria?— ele pisca.— A sua não é?

A resposta esta alta e clara na minha cabeça, não. 

Definitivamente não tenho urgência em ser quebrado ou  quebra alguém, mas sim no que isso me traria se estivesse quebrado alguém.

Dinheiro, mas Ford não sabe disso, duvido que ele entenderia.

— Idem.

— Eles não vão reabrir o clube enquanto a polícia estiver na jogada.

Merda, isso era minha maior preocupação, no fim acabou se tornou realidade, eu precisava do clube aberto, das lutas sangrentas, dos malditos viciados em aposta, a insanidade dos oponentes que levava ao topo. 

Quanto mais forte eu me tornava no ringue, mas dinheiro ganhava.

Eu precisava disso.

Precisava mais do que Ford e sua loucura sem limites.

— Olha cara, acho melhor irmos andando.— Ford aponta com a cabeça em direção dos policiais que estão se aproximado.

— Merda.— puxo o capuz sob a cabeça e começo a me afastar a passos largos.

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