2. Família é Família

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— Ei? Como você está garotão?— senhora, Darcy minha vizinha de porta me entrega Ace

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— Ei? Como você está garotão?— senhora, Darcy minha vizinha de porta me entrega Ace. Meu garotinho dorme profundamente aconchegado-se em meus braços.
— Obrigado, Sra. Darcy.— 
Ela me encara por um longo tempo sob os grossos aros dos óculos serpenteando o corpo com os braços sob o roupão, mantenho meu queixo erguido no corredor mal iluminado do prédio antigo. O capuz que usava ainda estava sob minha cabeça escondendo os ferimentos de horas atrás.

A senhora Darcy é uma senhora de estatura baixa e magra, o rosto redondo como uma azeitona emoldurando por lábios finos como uma linha reta e olhos claros, quase azuis que combinam com o semblante severo.

Ela era tão boa quanto eu em observar as pessoas em silêncio e a distância, senhora Darcy podia ser velha, mas com toda certeza ela não era idiota. E provavelmente sabia o que eu fazia, ou se não sabia pelo menos suspeitava.
— Tenha cuidado garoto.— ela alerta  antes de trancar a porta com um Clic.

Manquejo em direção ao meu apartamento, com Ace em meus braços, com muita dificuldade, retiro a chaves do casaco, apoiando Ace com o braço esquerdo e tentado posicionar a chave na fechadura da porta com o direito, meus punhos doloridos dos socos trocados com Ford ardem como queimaduras. Depois do que parecem horas consigo finalmente abrir a porta.

O apartamento estava escuro, iluminado apenas pelo brilho dourado das luzes dos postes na rua.

Coloco Ace no pequeno sofá da sala ele faz um som como de resmusgo, ao deixar o calor dos meus braços, suspiro dando meia volta, manco para trás do balcão que liga a sala a cozinha dou uma espiada na geladeira, não havia quase mais nada e a culpa era minha. Eu sentia dor de mais para ficar irritado por não lembra de fazer as compras da semana.

Fechei a geladeira e abro, o congelador tirado um saco de ervilhas, que estavam em uma pilha de potes de sorvete, ao que parece era a única comida dentro desse apartamento.
Retiro o capuz e pressiono a embalagem no rosto latejante, com o saco de ervilhas colado no rosto retiro as botas colocado abaixo do balcão. Caminho pelo, carpete verde-escuro da sala até o estreito corredor onde fica o banheiro, bem ao lado único quarto.

O banheiro estava escuro como o resto do apartamento, entro no pequeno cubículo e acendo a luz.
No momento que me viro para encara o espelho retirado o saco de ervilhas do rosto, soube do estrago que Ford havia causado não que eu não soubesse, mais imaginei que não estivesse tão horrível.

Ambos os olhos estavam negros,amanhã ficariam roxos depois amarelos, havia passado por isso incontáveis vezes para saber as proporções que isso acabaria tomando.

Meus lábios e a sobrancelhas tem cortes irregulares é há um inchaço na testa que só vai piorar amanhã de manhã sem contar o nariz que está vermelho como o de um palhaço de circo. Abro a caixa de primeiros socorros e retiro tudo que preciso, lavo os ferimentos e no fim reembalo ambas as mãos com gaze, minhas juntas provavelmente estavam rompidas, nada que não pudesse ser consertado de forma irregular.

Princess of IceOnde histórias criam vida. Descubra agora