[Finalizado]
Primero livro da série "Dark vicious"
Não chegue perto da princesinha em uma jaqueta de couro. Ela vai te mastigar e te cuspir.
Aleksandra Cumberland
Ele não é nada para mim, mas significa um fim.
O plano é simples, me vingar.
Veja, par...
Todo mundo está aqui, exceto você. Parece que todos têm alguém para abraçar, mas para mim é apenas uma época de solidão.
— Taylor Swift —
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Nós estávamos sentados no sofá a alguns centímetros um do outro.
Ela navegava pela tela inicial do Aplicativo de filmes, estava a quase dez minutos observando sua expressão enquanto Aleksandra lia o guia de propamação totalmente concentrada como se estivesse no meio de uma cirurgia importante e qualquer escolha fosse muda o curso dos acontecimentos para o bem, ou para o mal.
— Bem vamos vê esse.— disse indicado o filme que havia selecionado e apareceu não mais em miniatura e sim a espera de clicar para o play com a discrição completa do filme.
Li o título estava escrito, diário de uma paixão.
Meus lábios se curvaram em um sorriso quando ela me encarou.
— Romance de mais para você?— ergueu uma das sobrancelhas em minha direção.
— Vamos assistir diário de uma paixão, agarradinhos?— brinco, com uma ponta de verdade no final.
Não custava nada tentar. Quando eu estudava isso era meio que um código das meninas, assistir diário de uma paixão abraçados no quarto delas escondidos dos pais, em seguida rolava beijos com direito a mão boba e tudo, quem sabe um boquete se fosse seu dia de sorte.
— Eu não gosto de abraços.— diz fazendo uma careta.
— Isso é mais uma das suas piadas?
Em vez de nagar ou falar que era realmente uma piada, ela ficou observando meu rosto por alguns segundos.
Eu sabia que Aleksandra não brincava com esse tipo de coisas, ela sempre paraceia seria quando revelava qualquer mínima coisas sobre si mesmo.
Como se as revelações tivessem o poder de destrui-lá de alguma forma.
— Realmente não.— diz confirmando.
— Todo mundo gosta de abraços.— contraponho.
Todas as mulheres gostavam disso, é claro que gostavam.
Ela não?
Aleksandra era um enigma que eu sabia que jamais desvendaria, sempre havaria algo novo e surpreendente para aprender sobre ela.
— Não estou acostumada a esse tipo de coisa.— revela, e aperta o botão para começar o filme, faço um barulho com a garganta e ela olha para mim pausado o filme nos créditos iniciais.
— Que tal um trato?
— Humm o que você propõe?
Porra será se hoje é meu dia de sorte? Provavelmente sim, posso sentir isso.
