As duas mulheres estavam deitadas na cama com um lençol branco cobrindo suas partes íntimas. Ambas em silêncio apenas aproveitando a sensação de relaxamento depois de longas horas transando.
Sina solta uma lufada de ar alta, se vira de lado e passa o braço pela cintura de Heyoon que estava tão suada quanto ela. Se arrasta para perto da cearense e apoia seu queixo no ombro da mesma.
A empresária fica a observando mais de perto. Heyoon tinha um pequeno sorriso malicioso nos lábios mas ao mesmo tempo angelical, quando os olhos castanhos se sentem observados, param de encarar o teto e vão em direção as iris verdes claras que a olhavam com admiração.
Quando seus olhos se encontram, o coração de Heyoon tanto que ela sente que o mesmo poderia capotar a qualquer segundo.
Mais uma semana se passa, os encontros se tornam menos frequentes por causa dos pais de Heyoon mas em pequenas escapadas, as duas se viam, mesmo se fosse por apenas uma hora.
Heyoon passava mais da metade do seu tempo pensando na empresária e isso estava a deixando preocupada, pensou diversas vezes em deixar os encontros bem menos frequentes mas seu corpo ansiava pelo toque, beijo, cheiro, tê-la dentro de si e os olhos verdes a olhando com atenção, seu corpo ansiava loucamente por Sina.
Por dois dias, Heyoon apenas via Sina por encontrá-la na praia perto de onde seu pai trabalhava pescando peixes e os vendendo.
Heyoon achou uma graça quando Sina apareceu por lá para comprar um peixe logo depois de descobrir que Heyoon ficaria na barraca de peixes, a bahiana não entendia nada de peixes e acabou por levar apenas 100 gramas de camarão.
Sina ficou jogando diversas cantadas e flertes direcionados a garota que ficou tensa assim que seu pai se aproximou perguntando se a moça estava tendo algum problema.
Ao ver Heyoon a olhar de uma forma desesperada, Sina começou a falar em inglês fingindo que estava tendo problemas de comunicação com Heyoon.
No fim, Sina foi obrigada a levar um pargo. Ela queria descobrir como iria preparar aquele peixe já que ela não era nada habilidosa com coisas vindas do mar.
Mais uma semana se passou, dessa vez aconteceu diversas coisas, uma delas foi Heyoon invadindo a casa de Sofya as pressas às oito da manhã de uma terça feira.
– Que isso, mulher. Olha a hora. - Sofya fala colocando sua xícara de café sobre a mesa ao ver Heyoon adentrar sua cozinha.
– Sofa, eu estou com problemas. - apoia as mãos na mesa.
– Qual o tamanho do problema? - questiona.
– Do tamanho Sina. - fala em um tom alto sabendo que o pai de Sofya não estava em casa.
– Valha... O que aconteceu? - Heyoon arrasta a cadeira a frente de Sofya com brutalidade e se senta.
– Eu acho que estou apaixonada por ela. - se inclina em direção a garota dizendo em um tom baixo.
– Valha. - repete a gíria boquiaberta – Como você sabe que não é só tesão? Porque olha, vocês tem muito. - cruza as pernas pegando sua xícara para dar um gole.
– Por que eu não consigo parar de pensar nela e a todo segundo, eu quero estar com ela.
– Não é com o pau dela? É com ela, ela mesma? - questiona analisando a situação e ao receber um olhar mortal de Heyoon, percebe que a resposta era óbvia – Querida, você está fodida. - pega o pedaço de bolo de fubá que estava no prato a sua frente.
Heyoon afunda o rosto nas mãos e choraminga alto.
– O que eu faço? - pergunta voltando a olhar Sofya.
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Perfeita para mim 「𝑺𝒊𝒚𝒐𝒐𝒏▪︎𝑯𝒆𝒚𝒏𝒂」(G!P)
FanfictionAos dezenove anos, Heyoon era a típica garota de interior do Ceará, vinda de uma família religiosa e tradicional, se vê apaixonada por uma empresária que havia ido passar uma temporada na pacata cidade para fugir da confusão da cidade grande. Tudo p...