Capítulo 7/3:

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             O olhar maléfico de Píton era o esperado para qualquer serpente. Seu corpo gigantesco com suas escamas verdes. Sua língua sibilante e olhando fixamente para Helena.

- Vomos meu jovem, saia isso não é da sua conta. - Ela está nos circulando.

      Deixo Helena deitado no chão e pego minha espada.

- Agora eu poço te matar.

- Admiro sua coragem e falta de noção.

     Então ela abre sua mandíbula e vem na minha direção, não tinha para onde correr já que ela havia nos cercado. Acho que falhei.

P.O.V HELENA FREYGHIMERY

            Com muitas dores no corpo me levanto  a tempo de impedir a morte de Arthur.

-PARA! - Píton para a centímetros de engolir Artur. - Eu te ajudo.

- O quê? - Arthur olha para mim.

- Todo esse tempo você resistiu... por que mudou de idéia? -  Píton pergunta.

- Te ajudo com a condição de você nos tirar daqui.

- Ele também? - Píton olha para Arthur. - faz tempo que não me alimento.

- Sim, ele também. - Arthur vem até mim.

- Ok. - Píton se vira para um buraco. - sigam me.

     Então ela rasteja para lá.  Levou 5 minutos até a ponta do seu rabo passar por nós, ela era enorme.

        Arthur me ajuda a caminhar, vomos atrás dela naquele túnel escuro.

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       Então em uma antecâmara, Píton se enrolou sobre si mesma. Só então vimos o quão grande ela era, e não falo só do comprimento.

- O quê procura está aí dentro. - Ela olha para uma porta. - alguém precisa manter a alavanca puxada para que a porta se mantenha aberta.

- Nós conseguiremos. - Arthur me olha.

- Você não vai. - Píton diz a ele. - Só ela.

- Mas...

- Tudo bem. - olho para ele. - Enquanto Píton usava meu corpo para curar o próprio corpo físico eu lembrei de algumas coisa do passado. Não sei se são minhas lembranças ou não, mas tem algo muito importante aqui que meu pai escondeu... talvez eu descubra o que seja.

         Ele não discute mas vejo ele querer discordar.

          Me aproximo da porta e ela se abre, uma fumaça toma conta do local, não conseguia ver nada lá dentro. Olha para trás e Arthur parecia cansado. Então vejo que as portas vão se fechando lentamente me deixando em uma escuridão total.

P.O.V CHIARA PELEGRINI

          Não dava para acreditar no que víamos, por fora o Patternon estava destruído, mas aqui dentro tudo estava normal e como imaginei era lindo. Tinhas muitas pessoas com roupas gregas andando pelo salão. Pareciam todos felizes e bêbados. Mas ao nos ver eles param.

- Acho que nos viram. - Breno diz.

- Você acha? - Kamila olha para os guardas gregos vindo na nossa direção.

        Breno ia lutar mas fiz um sinal para não fazer isso. Os guardas com agressividade nos seguraram e estava nos levando para o outro lado do Patternon. Lá tinha um homem com uma coroa e trajes de rei.

- Quem são vocês e de que cidade vieram? - Ele questiona.

- Meu nome é Chiara Pelegrini e essas são meus companheiros Kamila e Breno Santeiro, somos viajantes.

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