Capítulo 4/3:

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           A conversa estava muito boa, os jovens estavam aprendendo coisas escondidas nas sombras, mas... O tempo corre, a Arcadia chega.

- Não queremos arrumar confusão. - Kamila diz. - só queremos saber onde está o Ômega.

- A única coisa que encontrariam aqui é um fragmento do olho de Zeus. - Zagreu diz. - Antes era guardados uma parte em cada templo, mas dois fragmentos sumiram.

- O que é o olho de Zeus? - Helena questiona.

- Um artefato mágico que meu pai deu para mim. No dia da minha morte um dos raios do meu pai partiu ele em três pedaços. Minha mãe escondeu aqui nesses templo, vim buscar mas encontrei apenas um.

- Se ajudarmos você a encontrar, ajudaria na nossa missão? - Kamila diz olhando para ele.

- Não posso sair da colina. - Ele diz. - Minha alma está presa nesse lugar.

- Aliás, como você voltou a vida? - Breno pergunta.

- Pela Necrópolis. - ele diz como se fosse simples. - Uma passagem do mundo dos mortos para os vivos, um altar sagrado para as divindades do submundo, minha mãe me contou.

- Sim claro, sua mãe e Hades são divindades do submundo, assim como Hermes. - Breno diz como se soubesse. - Tem mais alguém?

- Claro, as dez divindades são...

             Várias fumaças negras subiram do chão, era as mesmas coisas que os atacaram antes.

- Igis. - Zagreu lutava contra elas. - Criaturas da noite. 

        Chiara com seu arco destruía alguns, Helena com seu escudo pronta para lutar. Breno e Kamila iam no soco, mas nada dava certo.

         Os Igis não param de chegar, era tantos que a luz da lua era inútil, o bleu toma conta do lugar. O artefato no pilar e no bolso de Chiara começam a brilhar nessa escuridão.

- O que está acontecendo? - Breno se solta de um Igis que estava o levando para longe.

- Minha arma. - Zagreu grita.

          Kamila corre e pega o pedaço no pilar, mas as criaturas começam a levar ela para cima, Zagreu reduz eles a pó com sua espada, pega Kamila no colo e a coloca no chão.

- Tudo bem?
   
      Ela acena um sim e entrega o pedaço para ele, que aumenta o brilho. Algumas sombras se afastam, mas continuam chegando, Helena usa a luz do seu escudo para repelir eles, a flecha de luz de Chiara os destruía, mas não era suficiente, em segundos estão encurralados no meio do templo de Poseidon.

      Longe do templo, as pessoas locais começam a sair na rua para ver aquela enorme tempestade, a névoa da realidade fazia os humanos achar que ia chover, pois a luz da lua estava sumindo. Enquanto na verdade a cidade estava sendo tomada por espíritos das sombras. Uma corrente de ar passa pela rua levando mesas e cadeiras.

- Paestum já teve o nome de Poseidonia em homenagem a Poseidon. - Kamila diz.

- O que isso tem haver? - Helena defende um ataque.

- Se são espíritos que não descansam, tem alma humana. - Kamila diz. - quando os romanos invadiram, ouve mortes, e esses são os mortos no combate, estão querendo vingança.

       O pedaço da relíquia de Zagreu e de Chiara escapam de sua mão e bolso e ficam no ar girando sem se tocar, um espíritos tenta pegar Breno mas o casco de uma cavalo reduz ele a pó.

        Arthur em cima do cavalo tira do bolso a última metade da relíquia.  Os três pedaços se unem formando um olho de vidro com beirada de ouro. Nesse momento as sombras investem mais os ataques. Zagreu pega a artefato e sorri.

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