Nesse exato momento Daniel, Helena e eu estávamos correndo o máximo que podíamos. Já tínhamos lutado contra três ciclopes, mas dezenas deles era demais. Mas existe a enorme diferença entre aquelas três ciclopes para os que nos perseguem, esses são muito menores, gordos e um pouco mais desleixados. Mas bem rápidos.
- Brontes, Arges e Esteropes são muito mais legais que eles. - Helena gritou enquanto se defendeu com seu escudo de uma pedra lançada nela.
Escondo atrás de uma pilha de pedras de gelo e com meu arco derrubo alguns ciclopes. Essa era outra diferença, minhas flechas não podia matar eles, mas apenas uma era o suficiente para derrubar eles, enquanto aqueles três grandalhões foi necessário dezenas delas.
- Cuidado!!! - Daniel pula e me puxa para uma parte mais baixa do gelo, uma enorme pedra destrói o lugar que estava.
- Valeu. - dou um sorriso.
- Ainda não estamos a salvos. - ele se levanta e me puxa. - Tem muito mais deles.
Não importa quantos deles nós conseguíssemos derrubar, sempre tinha mais.- Por aqui. - Daniel pegou minha mão e a de Helena que tinha se aproximado.
Sem nos avisar ele pulou em um buraco no meio do gelo e como se fosse um tobogã escorregavamos pelo gelo. Daniel nos abraçou forte, no começo achei estranho, mas chegou um momento que começamos a girar, bater e entrar em outros túneis. Se ele não tivesse nos segurado com certeza tínhamos nos separados.
O gelo duro nos recebeu de braços abertos, doeu cair naquela caverna gelada.
- Vocês estão bem? - Daniel pergunta se levantando.
- Da próxima vez que for pular nos avisa. - Helena o repreende e vejo aqueles olhos dourados ficarem tristes. - mas obrigado por nos salvar. - nesse momento apareceu um sorriso.
- Onde estomos e como vomos sair. - Falei calma mas com algumas dores pelo corpo.
No meu bolso ainda tinha o saquinho dourado que minha mã... que Ártemis me deu, ainda não tive coragem de ver o que era.
- Temos três túneis. - Daniel aponta. - Só temos que escolher um.
- Mas perdidos que isso não dá para ficar. - Helena brinca. - vomos em qualquer um, já que nem sabemos que lugar é esse.
- Está ficando mais frio. - Falei.
- Você tem razão. - Daniel diz. - Temos que ir logo.
P.O.V ARTHUR CARVALHO.
Já tinha horas que Breno, Caio e eu estávamos andando para o Oeste segundo uma trilha de areia branca.
- Um filho do deus das águas perdido em um deserto. - Caio comenta. - Tem como piorar?
- Vomos torcer para que não piore. - Breno fala.
- Estou com muita sede.
- Eu também estou. - Breno me olha e logo desvia o olhar.
- Tem um cacto ali. - Caio corre até lá animado.
Com muito cuidado ele retira dois cactos e nos trás.
- Plantas como essa retiram água da atmosfera e podem até armazenar. - ele me dá um grande e parte um pequeno bebendo a água do seu inferior.
Olhei para o cacto na minha mão e parto ao meio, como só tinha mais aquele eu divido a água com Breno.
- Não estava gelada mas matou a sede. - Sorri.
- Sua sede não será a única coisa morta. - Caio diz sério e assim que olho para ele, sua expressão era nada menos que terror.
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Despertar: Novo Reinado
FantasyA criança maldita vai lutar; A era das divindades pode acabar... Quando em seus instintos confiar; Grandes aliados poderão te ajudar... Dois elos do infinito surgir; A luz e escuridão pode começar a agir... O Mundo em transe de morte estará; Pela su...