Capítulo 8/2:

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              Nesse exato momento Daniel, Helena e eu estávamos correndo o máximo que podíamos. Já tínhamos lutado contra três ciclopes, mas dezenas deles era demais. Mas existe a enorme diferença entre aquelas três ciclopes para os que nos perseguem, esses são muito menores, gordos e um pouco mais desleixados. Mas bem rápidos.

- Brontes, Arges e Esteropes são muito mais legais que eles. - Helena gritou enquanto se defendeu com seu escudo de uma pedra lançada nela.

            Escondo atrás de uma pilha de pedras de gelo e com meu arco derrubo alguns ciclopes. Essa era outra diferença, minhas flechas não podia matar eles, mas apenas uma era o suficiente para derrubar eles, enquanto aqueles três grandalhões foi necessário dezenas delas.

- Cuidado!!! - Daniel pula e me puxa para uma parte mais baixa do gelo, uma enorme pedra destrói o lugar que estava.

- Valeu. - dou um sorriso.

- Ainda não estamos a salvos. - ele se levanta e me puxa. - Tem muito mais deles.
   
      Não importa quantos deles nós conseguíssemos derrubar, sempre tinha mais.

- Por aqui. - Daniel pegou minha mão e a de Helena que tinha se aproximado.

       Sem nos avisar ele pulou em um buraco no meio do gelo e como se fosse um tobogã escorregavamos pelo gelo. Daniel nos abraçou forte, no começo achei estranho, mas chegou um momento que começamos a girar, bater e entrar em outros túneis. Se ele não tivesse nos segurado com certeza tínhamos nos separados.

       O gelo duro nos recebeu de braços abertos, doeu cair naquela caverna gelada.

- Vocês estão bem? - Daniel pergunta se levantando.

- Da próxima vez que for pular nos avisa. - Helena o repreende e vejo aqueles olhos dourados ficarem tristes. - mas obrigado por nos salvar. - nesse momento apareceu um sorriso.

- Onde estomos e como vomos sair. - Falei calma mas com algumas dores pelo corpo.

    No meu bolso ainda tinha o saquinho dourado que minha mã... que Ártemis me deu, ainda não tive coragem de ver o que era.

- Temos três túneis. - Daniel aponta. - Só temos que escolher um.

- Mas perdidos que isso não dá para ficar. - Helena brinca. - vomos em qualquer um, já que nem sabemos que lugar é esse.

- Está ficando mais frio. - Falei.

- Você tem razão. - Daniel diz. - Temos que ir logo.

P.O.V ARTHUR CARVALHO.

        Já tinha horas que Breno, Caio e eu estávamos andando para o Oeste segundo uma trilha de areia branca.

- Um filho do deus das águas perdido em um deserto. - Caio comenta. - Tem como piorar?

- Vomos torcer para que não piore. - Breno fala.

- Estou com muita sede.

- Eu também estou. - Breno me olha e logo desvia o olhar.

- Tem um cacto ali. - Caio corre até lá animado.

     Com muito cuidado ele retira dois cactos e nos trás.

- Plantas como essa retiram água da atmosfera e podem até armazenar. - ele me dá um grande e parte um pequeno bebendo a água do seu inferior.

       Olhei para o cacto na minha mão e parto ao meio, como só tinha mais aquele eu divido a água com Breno.

- Não estava gelada mas matou a sede. - Sorri.

- Sua sede não será a única coisa morta. - Caio diz sério e assim que olho para ele, sua expressão era nada menos que terror. 

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