Capítulo 10/2

9 1 0
                                    

Kamila e eu somos o primeiro sinal da Arcadia. - ele me olha assustado. - Nossa mãe nos manteve na ilha desdo dia do nosso nascimento para nós proteger. Vai chegar o dia que que nossa escolha vai determinar o fim do mundo que conhecemos.

- Não está com medo de tomar a decisão errada? - Ele me olha. - Na verdade não vai precisar fazer escolha alguma, se derrotar Tifão antes dele se libertar podemos impedir a Arcadia.

- Não dá para impedir.

- Eu em, você é pessimista.

- O Segundo sinal chegou. - falei. - Daniel. - Caio arregala os olhos. - "Uma luz de fogo desce do céu e trás um ar de paz e guerra." Esse é ele.

- São quantos sinais?

- 3. - olhei para Arthur. - Quando o terceiro sinal aparecer, teremos 1 mês para o início da Arcadia.

- Dessas coisas eu não sabia. - Caio sentou na areia e olhou para Esfinge. - acho que preferia não saber. - Olho para ele e fiquei mal por desabafar esse segredo. - É amigo, a morte vem para todos, não importa o quanto tentamos evitar, até mesmo os imortais.

- É isso. - Sorri. - Já sei sua resposta.

- Owww, calma aí. Tem certeza disso?

- Tenho sim.

- Então diga, " O que suga a vida deixando tristeza, mas não há nada que possa ir contra sua natureza". - Esfinge pergunta.

- A morte, quando nascemos transbordamos vida, mas a medida que envelhecemos a morte vai se aproximando, e quando se está pré destinado a morrer, não tem como impedir.

- Tem certeza? - Esfinge fez uma cara que quase me fez repensar.

- Sim.

- Pois bem. - Ela abriu suas asas de águia e a parede começou a girar. - Sua resposta está correta e como prometido os levarei até seu destino.

Caio e eu pegamos Arthur que estava deitado no chão. Mas a areia nos pegou e colocou em cima de Esfinge. Com uma batida de asas ele decola para o alto. No céu olhamos para baixo e vimos o enorme campo de areia, o deserto, não sei bem ao certo onde, mas era muita areia. O ar aqui em cima é bem friozinho, o vento batendo nos nossos rostos dava uma sensação de liberdade. Esfinge não tinha presa, ela voava calmamente.

■ Está frio. ■ Arthur geme mas não emite som algim com a boca.

■ O efeito anestésico já está passando. ■ Esfinge diz, mas foi na nossa mente. ■ sou uma telepata. ■ Ela "diz". ■ Posso ler e falar na mente de vocês, além de conectar elas.

■ Ele vai ficar bem? ■ penso.

■ Vai sim.

Não consigo parar de ficar feliz com tal informação, pior ainda é saber que estão todos ouvindo meu pensamento. Vejo Caio rir e fico sem sem jeito. Esfinge está voando acima das nuvens, quando ela volta para baixo já estávamos sobrevoando alguma cidade, tinha muita neve sobre as casas, as pessoas rindo naquela manhã. As crianças brincando com a neve todas bem agasalhadas. Fico imaginando o que os humanos vem agora no céu, um avião? Um pássaro? Kkkkk, a névoa da realidade nos oculta.

Alguns minutos e a brisa marinha nos tocava, estávamos agora sobre o oceano Ártico. Arthur se senta com um olhar assustado e meio confuso.

Caio lhe conta um resumo breve sobre o que tinha acontecido depois que ele apagou. Ele se perde algumas vezes mais entendeu tudo, apontei para baixo e eles viram enormes icebergs flutuando na água.

Despertar: Novo Reinado   Onde histórias criam vida. Descubra agora