Final 1/1:

17 3 0
                                    

       Cronus caminha lentamente na direção do rio Flegetonte, os pequenos correm atrás, os ciclopes caminham. Cronus sem êxito entra no rio de fogo, a água que mais parecia lava, começa a cobrir seu corpo. Ele abre a mão e joga Chiara dentro do rio enquanto mergulha também.

- Não!!! - Helena grita. - O que ele está fazendo?

Logo Cronus se levanta com sua foice em mão, sua aparência fraca mudou, ele estava "saudável", forte. Os músculos bem definidos, os cabelos ainda continuava brancos mas tinha vida nas ondulações. Ele estava com algo na mão direita. Ou melhor... alguém.

Chiara estava acordada, a água densa como lava escorria pelo seu corpo sem queimar nada, nem sua roupa.

Cronus sai do rio e coloca ela no chão.

- Oi. - Ela sorri. - Conseguimos?

- Conseguimos? - Helena surta. - Você quase nos matou de susto.

- Desculpa, mas eu não lembro o que aconteceu. - Ela responde.

- Aqui. - Arthur entrega seu colar.

- Obrigado. - Ela agradece.

- Bem, como me ajudaram. - Cronus sorri. - está na hora da ajuda. - Ele faz o tempo parar mantendo apenas os seis e ele fora disso.

- Os rios estão quase rompendo a barreira. - Ele faz uma bola dourada na mão. - Entrem. - Ele abaixa a mão e os três entram. - Boa sorte.

Os três ciclopes dão um "tchau" para eles com as mãos. Cronus se prepara e lança os três como se fossem uma bola de futebol americano. Mas o destino era em alguma lugar acima das nuvens negras, enquanto passavam por elas os heróis não podiam ver nada. Até bater em algo, e voltar. A esfera dourada começou a rolar em algo sólido até se desfazer, os três rapidamente se levanta e percebe estar em uma porção de terra suspensa entre as nuvens negras. Eles chegam até uma parte que podiam ver as coisas com mais clareza.

Eles estavam sim em uma enorme rocha suspensa, a nuvens negras serviam de disfarce, os três estavam tão admirados com isso que quase caíram. Uma pequena fenda separava uma rocha suspensa da outra, eles viram por ela uma coluna de lava, possivelmente o Flegetonte. Eles pulam a fenda  chegam na outra rocha, por outras fendas era possível ver outros rios.

- Será que estomos no lugar certo? - Helena pergunta.

- Acho que sim. - Arthur engole seco.

- Por que?

- Por causa daquilo. - Ele vira ela e  aponta para a coisa mais linda e mais assustadora que eles viriam.

Possivelmente no centro da maior rocha tinha um buraco enorme, por ele os cinco rios passavam juntos. Eles não se misturavam, era possível ver cada um dos rios nitidamente, mas como em uma tornado os rios subiam juntos contra a terra, possivelmente seria a barreira que ligava ao mundo mortal.

Os rios em uma coluna giratória estava escavando a terra  rompendo a barreira e pelo que eles viram, já deveria estar bem fundo.

Os três se aproximaram do centro do local, eles estavam assustados, curiosos, admirados, mas cautelosos.

- Onde ele está? - Chiara pergunta olhando tudo a volta, mas a únicas pessoas ali era eles.

- Estão me procurando? Ou nos procurando? - Cinco criaturas de forma humana mas sem aparência saiu da coluna dos cinco rios.

Cada um era feito de água, mais especificamente com a água de cada rio.

- Sou a parte representante do Cócito. - Ele era feito de água azul clara, cheio de expressões de lamentação.

Despertar: Novo Reinado   Onde histórias criam vida. Descubra agora