Arcadia 7/3:

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  P.O.V ARTHUR CARVALHO

          2 minutos atrás.

      Já estávamos cheios dessa perseguição, porque não podemos ter uma vida normal? Por que esses deuses idiotas precisam lutar? Mesmo que a espada da minha mãe esteja quebrada no meio, ainda podia matar aquelas aberrações. Helena lutava bravamente a poucos metros de mim. Kamila e Breno usava magia, nunca os tinha visto usar tanto seis poderes assim. Dylan parecia se divertir com tudo, no fundo ele deveria curtir uma vida de aventura e perigo do que algo mais tranquilo. Todos param de lugar quando uma luz saiu do topo da montanha e vai em direção à uma mancha negra no céu que só agora havia notado. Depois uma explosão faz muitas árvores serem jogadas para fora da ilha e alguns monstros também. Então tudo ficou silêncio por alguns segundos. Voltamos a lutar, se for para morrer... iremos levar alguns desses desgraçados.

          Em meu corpo já havia alguns cortes, nada que me fizesse parar agora.  Um grifo me pegou e decolou, tentei me soltar mais a essa altura era burrice, mas ele já tinha isso como intensão, em queda livre Helena corre pelas costas de um ciclope e pula na minha direção, seguramos a mão um do outro e usamos o impulso de nossos corpos para cair em alguns monstros já mortos, não impediu a dor, mas evitou nossa morte.

        A ilha soltou um som auto, um estalo semelhante a um galho seco quebrando. A ponte que liga a torre até a ilha começou a quebrar com a diferença de nível, muitas criaturas morreram na queda.

- A ilha está caindo!!! - A velocidade era impressionante.

          Seguro a mão de Helena, nosso corpos se afasta do chão por causa da queda. Sinto algo pegar minha perna, sou puxado e vejo ser o metal de Dylan. Ele nos aproxima dele, Kamila e Breno.

      Ele vejo que Dylan fez algum força, não era física, era algo por dentro, pois ele ficou vermelho. Nossa aceleração começa a diminuir e vomos parando no ar. A ilha continua e então pedras, árvores, casas e outras coisas na ilha de Paros e esmagada.  Uma poeira imensa se levanta e vai dispersando.

        Dylan estava nos descendo até sermos atacados por uma sirene e caímos entre as árvores. Fico preso em alguns galhos, Helena, Dylan e Breno caíram no arbusto e Dylan ainda segurava Kamila.

- Estão todos bem. - Falei descendo pelos galhos.

- Doloridos. - Helena diz.

- Nem me fale. - Dylan diz se limpando.

- Obrigado.  - Kamila diz. - Por não me deixar cair.

- De nada. - Ele pega seu metal novamente.

- Ainda não acabou. - Breno diz.

- Já sabemos os monstros. - Falei olhando para meu corpo tirando algumas folhas.

- Ciclopes, Manticoras, grifo, sirenes e ciclopes devem ser nosso menor problema. - Breno diz.

      O mundo inteiro sentiu um tremor, ventos frio tomam conta do lugar. Aquela enorme nebulosa negra que estava no espaço invadiu a atmosfera. Está tomando conta de tudo, tornado a tarde em uma noite imediata.

- O quê é isso? - Dylan assim como nos estava olhando para cima.

- Em nossa viagem para cá vimos alguns notícias, os humanos chamam isso de nebulosa, algo como uma nuvem espacial, nunca havia acontecido de uma dessas invadir o sistema solar e cobrir a terra. - Falei. - Bem, os mortais nem imaginam que isso é mais que um fenômeno natural.

- Gente. - Kamila vira nossos rostos para o horizonte.

      Centenas de luzes vinham para cá, cada uma com uma cor ou intensidade diferentes.

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