Vermelho, branco e sangue azul

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SINOPSE:

O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra?

Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta.
O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?

O QUE EU ACHEI?
Meu Deus, que livro bom! Bom não, maravilhoso! Incrível! Perfeito!
Quando comprei o livro, fiquei muito empolgada, porém não podia lê-lo porque estava lendo a saga "Três coroas negras". Depois, quando acabei a saga, fiquei com receio de pegá-lo para ler por conta da quantidade de páginas nele (387 - eu sei, nem é tão grande assim). Nesse mês de março, eu decidi que faria essa leitura e, nossa senhora da bicicletinha sem freio... melhor escolha que já fiz na minha vida!
O livro é muito divertido e intenso, me fazendo literalmente reviver a sensação de estar apaixonada, que eu não tinha já fazem uns 3 ou 4 anos (tenho 18 anos). A leitura foi uma montanha-russa maravilhosa de emoções e sensações, me deixando literalmente com um aperto no peito, falta de ar, riso frouxo, vontade de gritar e histeria total em uma parte muito, muito romântica. Esse livro foi um surto completo, do início ao fim e eu simplesmente não queria terminá-lo e me conformar de que a história teve fim. Acho que a última vez que uma história me deixou completamente surtada da cabeça foi quando eu tinha 15 anos e li a saga "A rainha vermelha" (que pretendo reler entre esse ano e o próximo).
Agora, uma coisa é fato: os capítulos não são nada dinâmicos. São 15 capítulos ao todo, o que não é muito, mas o problema é que cada capítulo tem mais de dez folhas! Mas não se assustem ou fiquem receosos por conta disso. Esse fator é compensado pela incrível, e eu repito, incrível escrita da autora. Eu realmente não sentia os capítulos passando. Casey McQuiston escreve de uma forma extremamente envolvente e cativante e faz com que seja delicioso acompanhar tudo. Além disso, ela fez uma construção de personagens muitíssimo boa e nos apresentou Alex, que é, desculpem a expressão clichê, gente como a gente. O filho da presidente dos EUA tem um vocabulário exatamente igual ao do meu círculo social, pelo menos, e isso foi o que deixou tudo mais divertido. Gírias, expressões, palavrões, vários "tipo" e "tipo assim". Eu amei completamente o personagem e me identifiquei muito com ele, principalmente nas questões que tinham naquela cabecinha confusa.
O romance... ah, o romance! Fofo? De tirar o fôlego? Sexy? Tão gostoso de acompanhar que faz você se sentir carente e querer devorar um pote de sorvete? Acho que tudo isso. Alex e Henry se tornaram um dos meus casais literários favoritos, ou seja, eu amo os dois demais. Eles têm o tipo de relacionamento que você olha e quer alcançar.
Esse livro é literalmente tudo o que eu amo junto. 1°: é um romance, 2°: é um romance LGBTQIA+, e 3°: é um romance LGBTQIA+ sobre inimigos que se apaixonam (que é o meu clichê favorito da vida)! Bom, não sei se vocês sabem como um romance de inimigos que se apaixonam funciona, mas é basicamente assim: duas pessoas se odeiam, são obrigadas a conviverem juntas por algum espaço de tempo, se odeiam um pouco menos, se pegam, se apegam, acontece uma bosta e elas se separam, mas no final elas voltam e ficam juntas. É sempre assim. Esse livro seguiu esse tipo de script, mas o motivo de eu ter gostado tanto dele foi porque ele me entregou mais, ele foi além. Ele me fez acreditar por um momento que os personagens eram reais e eu caí do cavalo quando lembrei que não eram. E, acima de tudo, ele me deu esperança.
Enfim, já falei para caramba, mas queria finalizar falando que dei 5⭐ e favoritei o livro no skoob, e declarando que este é um forte concorrente a ser o meu favorito do ano.

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