SINOPSE:
As vidas de Cyra Noavek e Akos Kereseth são pautadas por suas fortunas, destinos que foram traçados no dia de seus nascimentos. Não se pode escapar da fortuna, uma vez que ela está estabelecida. Akos está apaixonado por Cyra, apesar de isso ir contra sua fortuna: ele deverá morrer a serviço da família de Cyra. E quando o pai de Cyra, Lazmet Noavek - um tirano desalmado - recupera o trono de Shotet, Akos acredita que seu fim está próximo. Com Lazmet incendiando a mais bárbara guerra contra Thuve, Cyra e Akos querem pará-lo a todo o custo. Para a garota, isso significa tirar a vida do homem que pode ser, ou não, seu pai. E para ele, significa dar sua própria vida. Nessa história brilhante, os dois vão descobrir como o destino age de formas mais inesperadas. A continuação do livro Crave a Marca, da autora do best-seller Divergente Veronica Roth, mostra como Cyra e Akos irão enfrentar seus destinos. Destinos divididos é uma rica história que fala em esperança e resiliência contada de quatro diferentes perspectivas.O QUE EU ACHEI?
Estou totalmente desgostosa.
Eu adorei o primeiro livro, realmente adorei. Tive algumas boas expectativas para esse segundo e último livro, porém enquanto eu o lia, sentia que estava dando voltas no mesmo ponto e que a autora não estava me levando a lugar algum.
O livro tem uma escrita completamente arrastada, com um desenvolvimento escasso da história e excesso de explicações irrelevantes. A todo momento era uma calmaria num cenário completamente caótico de guerra. Nem preciso mencionar que a ação também estava em falta. Além disso, a sensação que ficou durante e após a leitura foi de que tudo desse segundo livro havia sido mal explicado/contado/amarrado (tudo mesmo, política, romance, traição, tudo).
Uma das coisas de que gostei bastante foi conhecer outro planeta e a Nave da Assembleia, Acho que, nesse ponto, houve um interesse maior de Veronica Roth em explorar suas possibilidades.
O final não foi devastador como o de "Convergente", mas também não foi incrível. Eu o descreveria como minimamente satisfatório.
É uma pena que esse livro não tenha me proporcionado uma boa experiência, já que o primeiro foi incrível, mas pelo menos não foi tão ruim assim. Dei 2 ⭐ para esse livro, assim como para a duologia num quesito geral.É IGUAL AO FILME?
Não há uma adaptação audiovisual pra história ainda e creio que nem haverá. Mas confesso que gostaria muito de ver Akos e Cyra nas telas, por mais que esse livro tenha sido insuportavelmente parado.QUANTO TEMPO EU LEVEI PARA LER?
Um mês e meio, mas não vou culpar completamente o livro. A escrita arrastada com o retorno da minha faculdade presencial corroboraram para que eu demorasse tanto para terminar a história.RECOMENDO?
Acho que não é o tipo de leitura imprescindível, mas pode acabar sendo um bom ponto de partida para iniciar uma olhada por novos horizontes.AS FRASES QUE EU MAIS GOSTEI:
"A morte não é a única punição que se pode causar a uma pessoa. Também é possível lhe dar pesadelos."- página 14.
"Você precisa fazer o que for para fazer valer o tempo que tem (...)"- página 110.
"Não, não era fingir que não seria derrubada que me protegeria, mas a certeza de que me levantaria tantas vezes quanto fosse necessário."- página 140.
"(...) as contradições existiam e tinham que ser abraçadas."- página 212.
"- Eu me recuso a escolher uma solução complicada só porque ela deixa minhas mãos limpas"- página 234.
"Essa era a mulher que matou centenas de meu povo - uma casca de mulher com um desejo de fuga nos olhos."- página 269.
"Não temos promessas de tranquilidade, conforto ou justiça. Apenas dor e morte."- página 311.
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O que dizer sobre?
De TodoJá sentiu aquela sensação de quando você termina de ler um livro e quer falar sobre ele com alguém, mas ninguém que você conhece leu o mesmo livro? Pois é, foi essa a sensação que eu tive quando a ideia desse livro veio. Aqui vou dar a minha opinião...