SINOPSE:
Mais íntimas do que um diário, as cartas de Charlie são estranhas e únicas, hilárias e devastadoras. Não se sabe onde ele mora. Não se sabe para quem ele escreve. Tudo o que se conhece é o mundo que ele compartilha com o leitor. Estar encurralado entre o desejo de viver sua vida e fugir dela o coloca num novo caminho através de um território inexplorado. Um mundo de primeiros encontros amorosos, dramas familiares e novos amigos. Um mundo de sexo, drogas e rock'n'roll, quando o que todo mundo quer é aquela música certa que provoca o impulso perfeito para se sentir infinito.O QUE EU ACHEI?
Gostei muito do livro, foi a minha primeira leitura em formato de cartas e fico feliz que esse formato não tenha deixado a desejar, sendo super fácil de ler, possuindo uma leitura leve com uma escrita extremamente confortável.
Esse livro veio na hora certa, já que eu tinha acabado de ler "Jogador N°1", que como eu comentei no capítulo anterior, foi uma leitura bem cansativa, enquanto "As vantagens de ser invisível" foi bem leve.
O protagonista Charlie é um garoto muito puro e fofo. Tudo pra ele se resolve de uma maneira muito simples, estando sempre tentando agradar a todos, e acredito que essa seja uma das coisas mais interessantes do livro, já que sabemos que agradar a todos sempre é praticamente impossível.
Entretanto, por mais inocente que ele seja, Charlie é o que mais fez "loucuras" entre a sua família, o que faz uma contradição muito interessante que só torna o livro mais cativante.É IGUAL AO FILME?
Sinto muita satisfação em dizer que o filme é bem fiel ao livro. 99% dos acontecimentos importantes foram devidamente adaptados para o filme, o que me deixou muito feliz. Os dois me agradaram, me deixando bastante contente com a adaptação.QUANTO TEMPO EU LEVEI PARA LER?
Eu lia "As vantagens de ser invisível" somente antes de dormir, e dessa forma acabei levando uma semana para terminar. O livro é bem fino, o que facilitou para não ter uma demora muito grande para termina-lo, mesmo que fosse somente uma curta leitura antes de dormir.RECOMENDO?
Muito! O livro não se mostra como aqueles super clichês adolescentes que eu tanto amo, mas também não é uma perda de tempo que te faz desejar ter gasto o tempo de uma forma melhor. Stephen Chbosky soube como trabalhar bem o enredo da história de uma forma muito atraente e que te prende a trama, assim como minimamente se sensibilizar e até mesmo se identificar com os problemas de Charlie.AS FRASES QUE EU MAIS GOSTEI:
"Acho que ele enfrentou o valentão dele."- página 22.
"— Charlie, a gente aceita o amor que acha que merece."- página 35.
"E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos."- página 49.
"Era um poema do qual Michael havia feito uma cópia para mim. E eu o li milhares de vezes, porque não sei quem escreveu. Não sei se foi em um livro ou numa aula. E não sei a idade do autor também. Mas sei que queria conhecê-lo. Eu queria que esta pessoa estivesse bem."- página 75.
"Sam e Patrick olharam para mim. E eu olhei para eles. E acho que eles sabiam. Não alguma coisa específica. Apenas sabiam. E eu acho que é tudo o que você pode pedir de um amigo."- página 76.
"Tem alguma coisa errada comigo. E eu não sei o que é."- página 147.
"É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando. E apenas comer batatas fritas com sua mãe."- página 154.
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O que dizer sobre?
RandomJá sentiu aquela sensação de quando você termina de ler um livro e quer falar sobre ele com alguém, mas ninguém que você conhece leu o mesmo livro? Pois é, foi essa a sensação que eu tive quando a ideia desse livro veio. Aqui vou dar a minha opinião...