SINOPSE:
Ela estava no lugar errado...
Durante um passeio pela costa, a independente e aventureira Poppy Bridgerton fica agradavelmente surpresa ao descobrir um esconderijo de contrabandistas dentro de uma caverna.
Mas seu deleite se transforma em desespero quando dois piratas a sequestram e a levam a bordo de seu navio, deixando-a amarrada e amordaçada na cama do capitão.
Ele a encontrou na hora errada...
Conhecido entre a alta sociedade como um cafajeste e um corsário inconsequente, o capitão Andrew James Rokesby na verdade transporta bens e documentos para o governo britânico.
No meio de uma viagem, ele fica assombrado ao encontrar uma mulher na sua cabine. Sem dúvida sua imaginação está lhe pregando peças. Mas, não, ela é bastante real – e sua missão para com a Coroa o deixa preso a ela.
Será que dois erros podem acabar no acerto mais maravilhoso de todos? Quando Andrew descobre que Poppy é uma Bridgerton, entende que provavelmente terá que se casar com ela para evitar um escândalo.
Em alto-mar, as disputas verbais entre os dois logo dão lugar a uma inebriante paixão. Mas depois que o segredo de Andrew for revelado, será que ele conseguirá conquistar o coração dela?
O QUE EU ACHEI?
Meio sei lá. Eu esperava mais
Esse é o livro de Andrew, o quarto irmão Rokesby e, provavelmente, o irmão que eu mais gostava. No livro "Uma dama fora dos padrões", ele faz sua primeira aparição e já conseguimos perceber que ele é o que chamamos de alívio cômico. Ele é o clássico personagem que é bem humorado, faz piadas e alegra todo mundo. Por isso, eu fui cheia de expectativas na hora da leitura desse livro e acho que posso dizer que acabei caindo do cavalo.
Até a metade do livro, o Capitão James não se parece em nada com o Andrew que havíamos conhecido, o que me deixou um pouco decepcionada. Posso dizer também que ele não é exatamente um personagem principal ideal, pelo menos não na forma que ele foi descrito aqui. Na verdade, a própria Poppy Bridgerton, que é a protagonista, é um pouco insossa. E o romance deles... não foi uma coisa que me chamou muita atenção. Achei o período em que eles se apaixonaram muito curto (entre 5 e 7 dias) e eu tenho quase certeza que esse romance se encaixa em Síndrome de Estocolmo.
Por último, o final. Achei fraco. No final do livro, a Julia Quinn colocou um rolê enorme (que, para mim, ela botou só por botar, porque não acho que teve fundamento para aquilo ter realmente acontecido) e uma resolução muito corrida. Achei meio bleh, não vou negar. Decidi que talvez eu demore um pouco mais para ler o último livro do que o esperado, mas sinceramente, isso não me incomoda em nada.
Só mais uma coisinha: contém pensamentos gordofóbicos e o livro foi escrito em 2018, então assim né... não é uma coisa que dê para passar o famigerado pano.
QUANTO TEMPO EU LEVEI PARA LER?
Quatro semanas. Mas não foi somente por causa do livro. A história estava num lenga-lenga, sim, mas eu também não estava na minha fase mais leitora.RECOMENDO?
Sei lá, acho que não recomendo e nem deixo de recomendar.QUOTES:
"Pessoas desinteressadas eram pessoas desinteressantes."- página 58.
"Se mais pessoas fossem curiosas, seríamos uma espécie muito mais avançada."- página 87.
"— Só porque eu pergunto não quer dizer que as pessoas me contem as coisas."- página 88.
"É necessário certa base de conhecimento para que se façam perguntas sensatas."- página 88.
"A vida toda, Poppy havia se considerado uma pessoa curiosa e de mente aberta, mas estava começando a perceber como seu mundo era restrito."- página 121.
"— Um homem faminto perde a disposição de espírito"- página 123.
"É muito fácil e agradável projetar as partes elegantes, mas são os aspectos invisíveis de uma estrutura que realmente fazem a diferença."- página 141.
"Pegar um problema sem a menor chance de solução e resolvê-lo usando a criatividade. Para mim, isso é a verdadeira genialidade."- página 186.
"Andrew James não apenas existia. Ele estava vivo."- página 203.
"— Um livro deve ser lido apenas quando desperta interesse."- página 229.
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DiversosJá sentiu aquela sensação de quando você termina de ler um livro e quer falar sobre ele com alguém, mas ninguém que você conhece leu o mesmo livro? Pois é, foi essa a sensação que eu tive quando a ideia desse livro veio. Aqui vou dar a minha opinião...