SINOPSE:
Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar.
Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá.
À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam.
Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba.
O QUE EU ACHEI?
Me dói dizer que o livro não foi nada do que eu pensei que fosse.
A sinopse gera no leitor uma expectativa maravilhosa, a esperança de um duelo de verdade, a ansiedade de um romance proibido... porém nada disso é bem elaborado. Erin Morgenstern te promete um duelo de espadas e te entrega uma tediosa partida de damas. Quanto ao romance, ele foi mal escrito, e o pouco que foi escrito, não foi sentido. Se tornaram apenas palavras e papel.
Outro fator que me causou certa decepção com a leitura foi a forma que o livro é organizado. É uma bagunça que depois de um tempo você se acostuma, mas que não faz muito sentido e você acaba se perdendo facilmente se não prestar muita atenção. Vou exemplificar: é como se houvesse um baralho totalmente espalhado sobre uma mesa e em cada uma das cartas um pedaço da história. Você vai pegando as cartas, tentando encaixar as peças desse quebra-cabeças e entender para onde está indo, mas nada faz sentido algum até que você pegue a última carta. E no final, quando você tem todas as cartas e todas as informações reunidas, você percebe que não valeu a pena. A forma como o livro é contado é realmente uma confusão. É tudo muito monótono para uma história que trata de magia.
Sobre "Le Cirque des Rêves", ele é realmente incrível. Mesmo com todos os contratempos durante a leitura, eu me entreguei totalmente ao circo, deixando que ele me levasse as mais inusitadas tendas. Eu fiquei com muita vontade de visitá-lo, por mais que eu sabia que ele não existe de verdade. Talvez, quando as coisas melhorarem e pudermos sair na rua sem risco, eu vá a um circo para ver como é.
Acho que "O circo da noite" tinha potencial para ser muito mais do que foi. O que o livro ganha em criatividade de enredo perde na sua execução e por conta disso dei apenas 3 ⭐.É IGUAL AO FILME?
Não existe nenhuma adaptação audiovisual do livro, mas penso que gostaria de ver essa história em uma série, talvez.QUANTO TEMPO EU LEVEI PARA LER?
Acreditem ou não, eu levei dois meses e doze dias para terminar esse livro.RECOMENDO?
É o tipo de livro que não funcionou bem comigo por causa da escrita, mas acho que toda leitura é válida.AS FRASES QUE EU MAIS GOSTEI:
"Você já viu as engenhocas que esses mágicos constroem para conseguir as façanhas mais banais? São um bando de peixes cobertos de penas tentando convencer o público de que podem voar, e eu sou apenas um pássaro entre eles."- página 17.
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O que dizer sobre?
RandomJá sentiu aquela sensação de quando você termina de ler um livro e quer falar sobre ele com alguém, mas ninguém que você conhece leu o mesmo livro? Pois é, foi essa a sensação que eu tive quando a ideia desse livro veio. Aqui vou dar a minha opinião...