2- Uma visita aos castores 🦫

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S/n:
Assim que cheguei no dique dos castores, entrei o mais rápido que consegui.

— Cheguei. Trouxe geleias e notícias urgentes. — falei assim que entrei.

— Demorou tanto querida. Quais são essas notícias urgentes? — perguntou a senhora Castor enquanto pegava as geleias que eu carregava.

— Vocês não vão acreditar no que eu vi... — sou interrompida pelo Senhor Tumnus que entrou no dique rapidamente.

— Com licença. Olha, provavelmente eu vou ser preso pela guarda secreta da Feiticeira Branca. — disse o fauno.

— Mas por que? — perguntou o Sr Castor.

— Eu conheci uma Filha de Eva, se chama Lúcia Pevensie. Ela me deixou esse lenço. Por favor, encontrem ela e devolvam o lenço. — continuou Tumnus.

— Era exatamente isso que eu queria falar. Eu vi a Lúcia Pevensie com o... — parei de falar, não sei se era formidável dizer sobre o Edmundo.

— Com quem? — perguntou Tumnus.

— Sozinha, ela estava sozinha. — minto.

— É melhor eu ir, não quero trazer problemas para vocês. Espero que nós nos vejamos novamente. — disse o fauno saindo do dique.

— Tome cuidado Tumnus, a guarda secreta não tem piedade. — falei.

O fauno apenas deu um leve sorriso e saiu do dique.

— Humanos em Nárnia? — perguntou o Sr Castor.

— É. Eu vi a Lúcia, é uma criança bem agradável.

— Você falou com ela? — perguntou a senhora Castor.

— Não, não tive a oportunidade.

— Só nos resta esperar a Filha de Eva retornar. — disse a senhora Castor me dando uma xícara de chá.

— Obrigada. Vocês acham que a Lúcia Pevensie é uma das Filhas de Eva da profecia? — falei, mas eu já sabia que sim. Edmundo disse que eram quatro.

— Não sei, mas só nos resta acreditar não é?

— Sim. Bom, eu já vou indo para a minha casa, eu só vim trazer essas geleias mesmo.

— É melhor ficar aqui hoje querida. Você mora perto de Tumnus, aquela área já não vai estar tão segura. Amanhã o Sr Castor deixa você na sua casa.

— Tudo bem. Mas eu não comi nada quando saí de casa. Será que a senhora não tem nadinha aí pra mim? Digo, algum pãozinho ou sardinhas?

— Claro que sim querida. Fiz uma torta de maçãs hoje pela manhã e vou assar uns pães para você. Fique aí enquanto eu vou preparar.

— Tá. Sr Castor? Sr Castor? Está aí? — perguntei vendo que ele não parava de mexer o seu chá e olhar para o nada.

— O que foi agora? — perguntou o mesmo um pouco chateado.

— Por que está assim? É por causa de Tumnus né? Tenha esperança de que vai ficar tudo bem. Existe muito mais esperança não é senhora Castor? — falei para entusiasmar mais o Sr Castor.

— Ah sim, muita esperança.

— Tantos narnianos já se foram, e agora Tumnus também? Não vejo a hora desse pesadelo congelado acabar.

— Tudo que é congelado um dia derrete, tenha esperança de que Lúcia tenha outros irmãos e eles venham nos salvar. —falei. 

— Sim, a menina está certa. — disse a senhora Castor me dando um pedaço de torta com pãezinhos.

— Obrigada. Por enquanto que nada acontece, que tal jogarmos alguma coisa? Xadrez? — sugeri para mudar um pouco o clima tenso.

— Pega lá na estante.

Me levantei e peguei a caixa com o xadrez. Coloquei tudo na mesa e começamos a jogar.

Ficamos muito tempo jogando, até chegar a hora de irmos dormir.

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Desculpem a demora, eu me perdi nos horários.

Ah, interajam as vezes, eu amo os comentários de vocês.

Se vocês puderem clicar na estrelinha, eu ficaria muito grata 💓

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

Lembrando que PLÁGIO É CRIME 🚨

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Onde histórias criam vida. Descubra agora