13- Treino

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                                          S/n:
Depois que voltamos para o acampamento, vimos que Edmundo já estava acordado.

— Está melhor? — perguntei quando entramos na tenda.

— Sim, obrigado por perguntar. Eu acho que devo desculpas a você, tentou me avisar. — disse Edmundo.

— Você errou, mas todos nós cometemos erros não é? O que passou, passou, não vale a pena falar sobre o que já foi. — falei.

— Está com fome? — perguntou Pedro.

— Sim. — respondeu Edmundo.

— Vem, vamos comer. — chamou Pedro.

Saímos da tenda e as meninas já estavam sentadas ao redor da mesa. Nos sentamos também.

Peguei umas torradas e passei manteiga. Fazia tempo que eu não comia manteiga, sempre geleia, geleia e mais geleia.

Também peguei um ovo cozido e algumas uvas que estavam ali.

Isso sim foi uma boa refeição.

Edmundo comia desesperado. Comeu tantas torradas que nem consegui contar.

— Nárnia não vai ficar sem torradas. — disse Lúcia e riu com Edmundo.

— Preparem alguma coisa para a viagem de volta. — disse Pedro encostado em uma pedra.

— Vamos pra casa? — perguntou Susana.

— Vocês. Eu prometi a mamãe que ficariam seguros, não quer dizer que não possa ficar para dar apoio.— disse Pedro e se sentou.

— Lembre-se de que sua mãe não está aqui. — falei.

— Mas precisam de nós. — disse a sábia Lúcia. — De todos nós.

— Lúcia, é muito perigoso. Você quase se afogou e Edmundo quase foi morto. — insistiu Pedro.

— É por isso que temos que ficar. — disse Edmundo. — Vi o que a Feiticeira pode fazer e ajudei a fazer. Não podemos permitir que esse povo sofra por isso.

— Então já está decidido. — disse Susana e se levantou. Andou até o seu arco e parou.

— Onde você vai? — perguntou Pedro.

— Treinar um pouco. — respondeu ela e pegou suas coisas.

— Eu recomendo que a gente comece nossos treinos o quanto antes. Vocês dois tem muito o que aprender, usar uma espada não é tão fácil quanto parece. — falei e me levantei também.

— Não vão vir? — perguntou Susana.

Não disseram nada e se levantaram também.

Fomos para o local de treinamento e pegamos nossos cavalos.

— Não tem mistério. Com uma mão segurem firme no cavalo. Com a outra segurem a espada. Ela deve estar sempre pra cima. — falei.

— Vamos cair assim. — disse Edmundo.

— Tentem manter o equilíbrio, não é difícil. — falei.

— Vamos Ed, espada pra cima. — disse Pedro.

— Tentem lutar um pouco. — falei.

— Deixe eu me acostumar a ficar aqui em cima. Lute com Pedro. — disse Edmundo.

— Está pronto Pedro? — perguntei.

— Estou. — respondeu ele.

— Então boa sorte. — falei e fui em sua direção.

As nossas espadas se chocaram e eu tive a plena certeza de que iria perder.

Apesar de Pedro nunca ter lutado na vida, ele era mais forte que eu. Mas eu tenho minhas técnicas, vamos ver quem vai ganhar.

Ficamos um tempo ali batendo as espadas quando do nada chega Edmundo e consegue derrubar a minha espada e a de Pedro ao mesmo tempo.

— Que roubo. — reclamou Pedro.

— Vou concordar. — falei.

— Não é roubo, isso se chama habilidade. — disse o pirralho.

— PEDRO, S/N, EDMUNDO! — chamou o senhor castor enquanto corria até nós.

Fomos até ele e vi Edmundo quase cair do cavalo.

— O que houve? — perguntei quando chegamos no castor.

— A Feiticeira exigiu um encontro com Aslam, está vindo pra cá. — respondeu o castor.

Deixamos os cavalos ali e fomos correndo até o local onde todos estavam.

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Prometo que cap que vem vai ter mais coisas entre Pedro e Essiene.

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Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

PLÁGIO É CRIME

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Onde histórias criam vida. Descubra agora