6- Medindo a temperatura

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                                       S/n Pov's:
O que você sugere? — perguntou Pedro.

Subam naquela árvore. Irei despistar a polícia secreta. Mas sejam rápidos, eles já estão na cola de vocês. — disse a raposa.

— Tudo bem, mas ai de você se for um traidor. — disse o Sr Castor.

— Vamos, não temos temos tempo a perder, eles já estão vindo. — falei.

Pedro olhou pra Susana, que parecia estar com muita raiva do que estava acontecendo. Mas concordou e subimos na árvore.

Não demorou muito para a polícia secreta sair dos túneis e encontrar a raposa.

— Saudações primos. Perderam alguma coisa? — perguntou a raposa.

— Não tente nos enganar, eu sei de quem você é aliado. Procuramos os humanos. — disse Maugrim, o chefe da polícia secreta.

A raposa deu uma risada e disse:
— Humanos? Aqui em Nárnia? Tá aí uma informação valiosa não acha?

Em seguida, um dos lobos avançaram nele. Pedro teve que tampar a boca de Lúcia e a senhora castor tampou a boca do senhor castor.

— Sua recompensa é viver. — disse Maugrim e soltou uma risada maléfica. — Isso é muito. Mesmo assim, onde estão os fugitivos? 

— Norte, fugiram para o norte — respondeu a raposa.

— Farejem! — ordenou Maugrim e imediatamente jogaram a pobre raposa no chão.

Assim que os lobos saíram, descemos da árvore.

Fizemos uma fogueira e enquanto comíamos a senhora castor tentava ajudar a arrumar o ferimento da raposa.

— Estavam ajudando Tumnus. A Feiticeira chegou aqui antes de mim. — disse a raposa e deu um gritinho de dor.

— Você está bem? — perguntou Lúcia.

— Adoraria dizer que cães que ladram não mordem. — respondeu a raposa. — Ai!

— Pare de se mexer! Está pior que o castor em dia de banho. — disse a senhora castor.

— O pior dia do ano. — continuou o castor e sorrimos.

— Obrigado pela gentileza, é uma pena, mas não disponho mais de tempo. — disse a raposa se levantando.

— Vai partir? — perguntou Lúcia.

— Foi um grande prazer minha rainha, e uma honra. Mas o tempo é curto e Aslam em pessoa me enviou para reunir as tropas.

— Você viu Aslam? — perguntou o castor.

— Como ele é? — perguntou a senhora castor em seguida.

— Como sempre ouvimos dizer. Será um prazer ter vocês ao nosso lado na batalha contra a Feiticeira.

— Mas não pretendemos lutar contra a Feiticeira. — disse Susana.

— Mas com certeza o rei Pedro... A profecia.

— Não iremos a guerra sem você. — disse o castor.

— Só queremos o nosso irmão de volta. — respondeu Pedro.

— Pra isso terá que ser forte e lutar. — falei.

— Será que não tem outro jeito? — perguntou ele.

— Não sei. Mas a Feiticeira não nos deixará escapar da guerra. Se Edmundo escutou toda a nossa conversa, é muito difícil que fique calado. A Feiticeira vai extrair tudo o que conseguir através dele. — respondi.

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Onde histórias criam vida. Descubra agora