16- Guerra

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S/n:
Assim que chegamos no local onde todos estavam reunidos, Pedro começou a falar:

— Como já devem estar sabendo, Aslan morreu. Mas ainda temos que derrotar a Feiticeira. Por Nárnia e por Aslan.

Terminou de falar e olhou para Oreius que comandaria o exército conforme o nosso plano.

Os meninos e eu pegamos os nossos cavalos e depois fomos para a grande guerra.

Quando nos posicionamos nos nossos devidos lugares, pude ver o tamanho do exército da Feiticeira.

— Chegaram alteza, em número e armas que superam e muito os nossos. — disse um grifo pousando ao nosso lado.

— Números não vencem batalhas. — disse o centauro.

— Não, mas aposto que ajudam. — disse Pedro.

— Deixe suas apostas para depois Pedro. — falei.

Voltamos a encarar o grande exército inimigo e a Feiticeira, que estava ainda mais terrível.

Pedro encarou Ed, depois a mim e pegou sua espada. Todos fizeram o mesmo.

As trombetas tocaram e isso indicava que a guerra havia acabado de começar.

Em seguida o exército da Feiticeira começou a vir em nossa direção.

— Você está comigo? — perguntou Pedro para mim.

— Até a morte. Não que algum de nós vá morrer, mas você entendeu. — falei.

Acho que só não tivemos um colapso de nervosismo porque estamos juntos nessa.

— Por Nárnia! E por Aslan! — gritou Pedro e avançamos contra a Feiticeira.

Alguns grifos já haviam jogado algumas pedras no exército, isso facilitou bastante.

O combate na planície não durou muito tempo, logo "recuamos" para as colinas.

Eu já tinha saído do cavalo, é terrível lutar daquele jeito.

Só me restou ir correndo para as colinas. Ou foi o que eu achei.

— Sobe, não quero que se machuque. São traiçoeiros e covardes demais. — disse Pedro e estendeu a mão.

Segurei firme e subi no cavalo.

Um pouco desconfortável, mas com certeza melhor do que ir correndo.

— Onde está o seu cavalo? — perguntou Pedro.

— Não sei. Provavelmente se perdeu. — respondi.

— Tome cuidado.

— Estou tentando.

No caminho para as colinas, um dos arqueiros inimigos atirou no cavalo onde Pedro e eu estávamos.

Praticamente voamos para frente.

— Que azar. — falei caída.

— Falei que eram traiçoeiros e covardes. — disse Pedro e se levantou. — Você está bem?

— Gostaria de dizer que sim. — respondi e tentei me levantar.

— Venha cá, eu te ajudo. — falou e me estendeu a mão.

Consegui levantar, mas minha coluna não é mais a mesma.

— Obrigada. — falei.

— Nem um beijinho? — perguntou.

— Ah não. — falei quando vi Oreius e um rinoceronte indo em direção a Feiticeira.

— Não! — gritou Pedro quando passaram por nós, mas não obedeceram.

— Isso não vai dar nada certo, observe.

O rinoceronte logo tombou e em seguida Oreius virou mais uma estátua de pedra.

— Edmundo! Eles são muitos! Saia daqui! Pegue as meninas e leve-as pra casa! — gritou Pedro. — Você também S/n.

— Eu falei que estaria ao seu lado. Não costumo descumprir uma palavra. — falei.

Pedro não pode mais falar nada, logo vieram minotauros. Lutamos lado a lado contra aqueles monstros.

Estava tudo correndo bem até Edmundo quebrar o cajado mágico da Feiticeira. Uma luz azul saiu daquele negócio. 

Que Edmundo era teimoso eu já sabia, mas aquilo foi uma das piores ideias que ele já teve.

Seus segundos de glória não duraram muito tempo, a Feiticeira logo golpeou o menino na barriga.

— Edmundo! — gritou Pedro e foi correndo até lá.

— Disse que ficaria longe da Feiticeira Pedro! — gritei.

— Alguém precisa derrota-la. — disse ele e continuou o seu caminho.

Não consegui impedi-lo, tive que voltar a lutar, caso contrário eu morreria.

Não pude ver muito da luta de Pedro contra a Feiticeira, mas pude ver que ele estava indo bem. Pedro é forte, ele consegue.

Mas algo me paralisou e pelo visto todos também gelaram.

— Aslan. — falei baixinho.

Vi também as meninas e Sr. Tumnus. Estavam todos ali.

Fiquei bem mais aliviada, só que não pude parar de lutar.

Vi Pedro cair no chão e pude ver a morte passar do seu lado. Mas só passou mesmo, Aslan veio e derrotou a Feiticeira.

A Feiticeira agora estava morta. Acabou.

Fui até Pedro e parei ao seu lado.

— Está terminado. — disse Aslan.

— Vocês conseguiram. — falei.

— Nós conseguimos. — disse Pedro.

— Pedro! S/n! — gritaram as meninas enquanto corriam até nós.

Pedro abraçou Lúcia e digo que foi algo bonito de se ver. A amizade deles é tão bonita.

— Onde está Edmundo? — perguntou Susana.

Logo lembrei do que aconteceu com o menino.

Fomos de pressa para o local onde ele estava.

Fiquei olhando os irmãos de longe. Eu não posso ser tão metida assim.

Nada que uma gotinha do elixir de Lúcia não resolvesse, em segundos Edmundo estava bem de novo. Os quatro se abraçaram e realmente era uma família invejável.

— Não vai vir cunhada? — perguntou Lu.

— Prefiro não atrapalhar, vocês são irmãos. — falei.

— Ah, venha logo! — resmungou Ed.

Não resisti a tentação, quando me dei conta eu já estava lá abraçada com os quatro.

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Tá, eu amei esse capítulo, um dos meus favoritos até hoje.

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

Plágio é Crime 🚨

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Onde histórias criam vida. Descubra agora