S/n:
Chegando no lugar onde todos estavam, vimos a Feiticeira.Todos estavam com olhares assustados, menos eu.
Já tinha visto essa praga outras vezes, não me assusta mais.Ela se levantou, fitou Edmundo e depois eu. Não sei o que ela quis dizer olhando pra mim. Talvez esteja vendo que durante todo esse tempo eu estive em Nárnia como uma fugitiva.
— Você tem um traidor entre os seus, Aslam. — disse a Feiticeira.
Mil olhares caíram em cima de Edmundo. Fiquei com pena.
— A ofensa dele não foi contra você. — respondeu Aslam.
— Vejo que se esqueceu das leis sobre as quais Nárnia foi construída. — continuou a Feiticeira.
— Não cite a Magia Profunda para mim Feiticeira, eu estava lá quando foi escrita.
— Então se lembra bem de que todo traidor pertence a mim. O sangue dele é minha propriedade.
— Tente pega-lo. — disse Pedro e retirou sua espada.
Baixei a espada dele lentamente com a minha mão. Pedro não entendeu o motivo, mas Nárnia é um país que tem leis.
— Acredita mesmo que a força bruta vai tirar o meu direito? Reizinho. Aslam sabe que a menos que eu tenha o sangue dele como manda a lei, toda Nárnia será subvertida e perecerá em fogo e água. Esse menino morrerá na Mesa de Pedra, como diz a tradição. — disse a Feiticeira. — Não ouse recusar.
— Basta! Quero falar com você a sós. — disse Aslam. Em seguida ele e a Feiticeira entraram na tenda.
O silêncio reinou ali.
— Queria ser uma mosca para saber o que estão falando. — disse Lúcia e se sentou no chão.
— Acho que já é fofoqueira o suficiente sendo humana. — disse Susana e sentou-se ao lado da irmã.
— O que será de nós agora? — perguntou Pedro.
— Só confie em Aslam, ele dará um jeito. — falei e me sentei também.
Ficamos ali olhando para o nada enquanto Aslam estava conversando com a Feiticeira. Um grande tédio.
Até que finalmente os dois saíram daquela tenda.
Nos levantamos e ficamos esperando Aslam falar alguma coisa.
— Ela renunciou o direito do sangue do Filho de Adão. — disse Aslam e todos comemoraram.
— Como saberei se manterá a promessa? — perguntou a Feiticeira.
Como resposta, Aslam deu um grande rugido e fez a Feiticeira se sentar imediatamente. E depois ela foi embora.
Apesar de todos estarem felizes, acho que Aslam não sentia o mesmo. Estava cabisbaixo. Não sabemos o que foi essa tal promessa.
Deixei o pessoal ali e fui para a tenda.
Me deitei na rede e fiquei pensando nas mil possibilidades que poderiam ter levado a Feiticeira a renunciar o seu direito sobre Edmundo.
Eu estava só pensando até uma flecha parar no chão do meu lado. Dei um pulo e peguei minha espada.
Não foi necessário que eu saísse da tenda, logo Pedro apareceu.
— Sou um bom arqueiro? — perguntou.
— Se a intenção era me matar, lamento, mas falhou. — falei.
— Jamais minha intenção seria te matar. Porque veio pra cá sozinha? Devia ter ficado conosco.
— Estou com um mal pressentimento.
— Por que? Agora está tudo bem, o que pode dar errado?
— Me pergunto a mesma coisa. Por que a Feiticeira renunciaria o direito dela sobre o sangue de Edmundo?
— Ela fez algum acordo com Aslam, foi o que escutamos.
— Qual acordo poderia fazê-la desistir de matar seu irmão?
— Aí já é coisa entre ela e Aslam. Não se preocupe com isso, você mesma disse que vai ficar tudo bem e que temos que confiar em Aslam.
— Eu sei, mas algo não está certo nessa história. Se algo der errado, será o fim de todos nós. Nárnia não pode passar por isso de novo.
— Relaxa, nada se repete duas vezes.
— Tenho medo de que você esteja errado.
— Eu sempre vou estar aqui para te proteger.
Pedro levantou meu rosto e meus olhos encontraram os dele.
Aproximou mais o seu rosto e mais uma vez nos beijamos.
— Eca! Então é isso que fazem quando estão sozinhos? Eu já devia suspeitar. — disse Edmundo e nos separamos imediatamente. Nunca passei por uma vergonha maior do que essa.
— Deveria ter avisado que ia entrar. — disse Pedro.
— Essa tenda também é minha, caso tenha esquecido. — disse Edmundo e se jogou na sua rede. — Mas tenha certeza de que na próxima vez vou pedir para entrar.
— E onde estão as meninas? — perguntei para disfarçar a vergonha.
— Foram dormir. — disse Edmundo.
— Ainda é tão cedo, nem jantamos. — disse Pedro.
— Já comemos. Inclusive acho que os dois deveriam fazer o mesmo.
— Tem razão, vem Pedro. — falei e puxei ele pra fora.
O dia em Nárnia já estava no fim, quase não se via raios de sol. Talvez nosso beijo tenha sido um pouco longo demais.
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Escrevendo enquanto instalo The Sims pirateado porque eu não sou rica 🤟😍🤟
40% ainda, que ódioNão se esqueçam de clicar na estrelinha
Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs
Lembrando que PLÁGIO É CRIME 🚨
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𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1
FanfictionS/n foi a única sobrevivente dos ataques da Feiticeira Branca em Nárnia. Por ainda não terem o domínio dos mares na época, ela foi obrigada a viver fugindo da Feiticeira em Nárnia. Sempre sonhou em poder ir para Tashbaan, onde viviam os nobres prí...