17- Coisa de outro mundo

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                                          S/n:
Depois da guerra, fomos descansar um pouco no acampamento de Aslam.

No outro dia seria a coroação dos Pevensie e eu mal podia esperar para esse evento.

Tenho certeza de que será uma festa incrível.

— Finalmente esse pesadelo acabou. — disse Pedro deitado na rede.

— Pensam que não vi os dois voando quando caíram do cavalo? Foi icônico. Pareciam duas mariposas depois de uma vassourada. — disse Ed.

— Por que você é assim Ed? — perguntei.

— Ora, não tive culpa alguma. Risadas são inevitáveis em situações como aquela. — respondeu ele.

— Tem razão, se fosse o contrário eu faria algumas piadas com você. — falei e pisquei o olho.

— E você não vai falar nada Pedro? Está tão calado. — disse Ed.

— Apenas estou cansado. Minhas costas estão doendo da queda. — disse Pedro.

— Pelo menos deu tudo certo, apesar de todos os imprevistos. — falei.

— E haja imprevistos. — disse Ed.

— Tanta coisa aconteceu nos últimos dias. Literalmente coisa de outro mundo. — disse Pedro.

— É, tinha que ser coisa de outro mundo pra você começar a namorar. — disse Ed. — Mamãe estaria feliz de ver quem você se tornou, Pedro.

— Ela ficará contente. Principalmente quando tiver netinhos, em alguns anos. — disse Pedro e congelei. Nem tive um bom pedido de namoro, quanto mais bebezinhos.

— Se é que será possível. Pedro, somos de mundos diferentes, não é tão simples assim. — falei.

— Depois de tudo o que vivi aqui, eu não vou achar mais nada difícil. Qual era a probabilidade de entrarmos em um guarda-roupa, de um quarto vazio, em uma mansão de sei lá quantos cômodos? — perguntou Ed.

— Então chegaram aqui por um guarda-roupa? — perguntei. — O que foram fazer lá?

— Digamos que Ed tenha quebrado uma das janelas e para evitarmos problemas com dona Marta, nos escondemos no guarda-roupa. — disse Pedro.

— Tudo bem destinado para virem nos libertar da Feiticeira Branca. — falei.

— Nem fale nela, me causa arrepios. — disse Ed.

— Pensei que ainda estivesse interessado nos quartos abarrotados de manjar turco. — falei e Ed estirou a língua.

— Não sabia que tinha tanto apetite assim Ed, nunca gostou dos meus biscoitos de avelã. — disse Pedro.

— Claro, eram horríveis. — disse Ed.

— Não sabia que cozinhava Pedro. Gostaria de provar esse biscoito. Não acho que seja tão ruim assim. — falei.

— Acredite, você irá preferir não comer nada à ter que comer um daqueles biscoitos. Digo por experiência própria. — disse Ed.

— Nem eram tão ruins assim, pare de exagero Ed. — disse Pedro.

— É melhor pararmos de falar em comida e tentarmos descansar um pouco. O dia de amanhã será tão cansativo quanto o de hoje. Serão corados! — falei.

— Acabou de me lembrar de uma das coisas mais incríveis que vão acontecer amanhã. Me basta coragem. — disse Pedro.

— E muita coragem. — disse Ed.

— Coragem para serem reis? Bom, claro que é necessário, só que é mais importante terem sabedoria. — falei.

— Acho que já falamos demais. Não íamos dormir? Ou pelo menos tentar? — perguntou Pedro.

— Claro. Durmam e descansem bem. — falei.

— Igualmente. — disse Ed.

Já serão coroados reis e rainhas de Nárnia e até agora não descobri meu presente.

Sem querer ser deselegante ou mal educada, mas acho que aquele senhor de vermelho mentiu pra mim.

Porque todos receberam seus presentes quase que instantaneamente, mas eu já havia recebido antes deles.

Prefiro nem ficar pensando demais, se não minha mente cria diversas possibilidades e fico ansiosa para saber de tudo logo.

Demorei um tempo para dormir após ter pensado nesse presente. Digamos que eu tinha sim criado "paranóias".

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Achem o que quiser, mas eu super imagino Ed dizendo essas coisas que escrevi nas falas dele.

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

Plágio é crime 🚨

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |1Onde histórias criam vida. Descubra agora