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Culpa, inocência.

O bem, o mal.

Vida e morte.

Conforme as sombras em torno de Riverdale aumentavam, as linhas que separavam esses opostos polares se embaçavam e se distorciam.

"Sou culpada." Disse Cheryl na aula de biologia.

Mas de quê?

Mas de quê?

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MARGARET ESTAVA DO LADO de fora de sua casa. Como combinado ela iria para à escola acompanhada de Jughead, e estava apenas esperando a chegada do rapaz.

Naquela manhã, em Riverdale, o clima estava agradável. Nem muito frio e nem muito calor. Portanto, Margaret estava vestindo uma blusa de mangas caídas preta, junto de uma calça jeans rasgada no joelho e seu típico all star. Seu cabelo estava completamente solto, mostrando suas ondulações nas pontas.

Seu irmão havia saído na frente alegando que não queria atrapalhar o clima dos dois, e apesar dos protestos da irmã ele seguiu em frente mesmo assim. Mas ele não se importava, queria apenas que ela se enturmasse e sabia que por mais que ela adorasse sua companhia que ela precisaria de espaço, assim como todo adolescente.

- Desculpa te fazer esperar. - Disse uma voz à sua esquerda. Ela virou-se a tempo de ver o garoto que esperava com um sorriso sacana.

- O que vale a pena ver, vale a pena esperar. - Retrucou ela, sorrindo divertida vendo o rapaz, agora em sua frente, dar uma leve risada.

- Me sinto honrado. - Respondeu, com as mãos nos bolsos da calça.

- É bom se sentir! - Devolveu a garota, descendo os degrais da varanda, e parando em frente ao rapaz.

Os dois tinham sorrisos enormes em seus rostos e pareciam esquecer de tudo que aconteceu ontem durante suas aulas.

- Então, onde foi parar a sua cópia? - Ele perguntou com as sobrancelhas erguidas, olhando em volta, imaginando conseguir ver Dylan fazendo alguma de suas loucuras.

- Ele foi na frente, disse que não queria atrapalhar. - Revirou os olhos, não se importando muito com isso. Desde sempre, Dylan fazia certas coisas dizendo ser para o bem dela, as vezes era o que ele realmente achava que a faria bem, outras já era apenas para provocações.

- Não atrapalha. - Franziu o cenho confuso. Ele pode até gostar de ficar a sós com a garota, mas não queria que os irmãos se distanciam por sua causa. A fraternidade deles era linda aos olhos de qualquer um. Sem falar que o sentimento de nostalgia preenchia o coração do Jones toda vez que os irmãos estavam juntos, obviamente em um bom sentido.

- Tente convencê-lo disso e eu juro que te pago um lanche no Pop 's. - A garota avisou, sabendo que ele não recusaria comida.

- Vamos logo, quanto mais cedo chegarmos mais fácil será achar ele. - O garoto exclamou puxando a garota gentilmente pelo pulso e saindo correndo a caminho da escola, sem se importar com os olhares estranhos que recebiam de pessoas alheias no meio da rua, apenas curtindo o momento.

dying of loves, jughead jones. Onde histórias criam vida. Descubra agora