TODA CIDADE TEM uma casa assustadora que todas as crianças temem. A nossa era Thornhill, a mansão da família Blossom, com seu próprio cemitério.
E presa, entre suas paredes, como uma heroína gótica estava Cheryl Blossom, ainda de luta pela morte de seu amado irmão, Jason.
Ligados na morte, assim como eram em vida.
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— Qual é a boa de hoje? — Exclamou Margaret, entrando na sala do Blue and Gold, pela manhã, onde estavam Jughead e Betty acompanhados de Kevin. — Além é claro, do Xerife ter sido roubado.
A atenção dos três foram para a morena em questão de segundos, mas logo Kevin voltou a organizar o quadro de pesquisas que seu próprio pai havia feito, enquanto Jughead se levantava para recebê-la e Betty sorria pela fala da amiga.
Ela realmente estava passando bastante tempo com Jughead.
— É sério, quando eu penso que nada mais nessa cidade pode me surpreender... — Ela murmurou, colocando suas coisas em um canto qualquer da sala e indo se sentar ao lado do Jones, em cima do balcão principal da sala.
— Bom dia, vejo que está com o humor radiante. — Cumprimentou ele, sorrindo encantadoramente para a garota.
— É claro, toda garota adora acordar ao som de marteladas contra a porta da sala, que agora se você der uma olhada está cheia de trancas, culpa do meu irmão gêmeo maluco que usou a desculpa de que se conseguiram invadir a casa de um policial, a nossa segurança naquela casa é uma piada para os arrombadores de portas. — Respondeu ela, sorrindo amargurada para o amigo.
— Que péssimo para você. — Ele murmurou zombeteiramente, recebendo um olhar.
— Sendo honesto, eu até concordo com as atitudes do seu irmão. — Começou Kevin, ignorando o murmúrio sarcástico da garota, dizendo "é claro que concorda". — Acredite, vivo com um policial a minha vida toda e essa nem de longe foi a coisa mais bizarra.
— Obrigada, Kevin. — Ela murmurou, pousando as mãos na testa para tentar aliviar o incômodo naquela região.
— O que o Kevin quis dizer, — Começou Betty, lançando um pequeno olhar ao melhor amigo, que nem sequer olhou para ela, estando concentrado no quadro. — É que você é a pessoa mais importante para o Dylan, e que mesmo sendo um pouco paranoico às vezes, ou sempre, é tudo pelo seu bem. — Completou, corrigindo-se ao ver a amiga arquear as sobrancelhas para ela.
— É, no fundo eu sei disso. — Ela suspirou, deitando a cabeça no ombro do Jones, que sorriu na direção dela. — Eu só queria ter dormido um pouco mais. — Ela murmurou, manhosa, e Jughead soltou uma risadinha junto de Betty.
— Enfim. — Suspirou Kevin, chamando a atenção de todos. — Foi assim que meu pai fez o quadro, antes de ser destruído.
Os outros três suspiraram e observaram com cautela cada informação à frente.
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dying of loves, jughead jones.
Fiksi Penggemar⸺ 𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 𝒅𝒚𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒇 𝒍𝒐𝒗𝒆𝒔 . * ☆ '' * . + . ' ✰ . . ✮ . * A vida não é justa, ela sempre estará pregando peças no seu destino, mesmo que você não perceba. E foi exatamente isso que aconteceu com os gêmeos...