A NOITE PASSADA, para muitos, foi apenas mais um final de dia qualquer. Um momento de fechamento, um preparo para o próximo dia. Um momento de descanso e aproveitamento entre familiares e amigos.
Mas o sufoco e o desespero que aquele trio havia passado, após uma noite entre amigos e pessoas queridas, foi tudo, menos tranquila. Aquela noite provou para eles mais uma vez o quão o mundo pode ser assustador para pessoas despreparadas.
Os Moore 's eram despreparados para as crueldades que o mundo mandaria atrás deles. Em um mundo de caos, os desajustados são os primeiros a nos deixarem.
Mas isso estava prestes a mudar, aquele grupo de amigos iria estar pronto, e os Moore 's irão se certificar que isso aconteça.
E nada melhor do que um acerto de contas para iniciar uma mudança.
Apertando a campainha ao lado da porta, o barulho estridente soou alto do lado de dentro da residência à sua frente, e isso apenas serviu como um aviso, uma chance para Margaret ignorar aquela ideia e dar meia volta.
Ainda dá tempo de voltar atrás, pensava ela.
Mas essa ideia se dissipou de sua mente no momento em que o som da tranca da porta a sua frente sendo abertas, e logo um rosto familiar se pois presente na entrada da porta.
Um rosto que Margaret sabia que ocorreria o risco de ter que ver, mas ainda tinha esperança de que o destino não propagasse este encontro tão adiado pela jovem. Claramente, o destino não era seu maior fã.
- Posso saber quem é você? - Perguntou a mulher parada na porta com uma expressão rígida, parecia que ela não sorria verdadeiramente há anos. Seus cabelos loiros caiam por seus ombros, todos os fios cortados milimetricamente idênticos. Seus olhos azuis, que lembravam os de sua filha, eram sem emoção alguma.
Margaret sentiu um nó na garganta a impedi-la de falar. Ela não conseguia entender o porquê aquela mulher, Alice Cooper, a causava tanto medo, tanta hesitação e tanto receio. Não sabia se era pela forma que ela se referiu a Jason Blossom nas margens do rio Sweetwater, ou se era apenas uma impressão errada que havia tirado da mulher, ou até mesmo um sentimento de receio como um aviso para manter-se longe. Ela não entendia Alice Cooper, e nem queria, mas talvez o "querer" não seja uma opção válida na situação em que estava.
- Sou Margaret Moore, sua vizinha. - A garota se pronunciou, a voz soando baixa e tímida, mas apenas quem a conhece bem notaria o receio em sua voz e olhar. Por sorte ou azar, Alice Cooper era uma boa jornalista e sabia bem notar os pequenos sinais. - E amiga da Betty.
A mulher a encarou por alguns míseros segundos, que pareceram uma eternidade para Margaret, mas ela realmente estava determinada a falar com Betty sobre um assunto, o qual ela já ponderou por tempo demais, e se isso significasse ter Alice Cooper te escaneando com os olhos ardentes em chamas, como se estivesse a encarando por cada centímetro de seu corpo em busca de algum defeito que ela usaria para fazer Betty afastar-se dela, ela o faria, a contragosto.
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dying of loves, jughead jones.
Fanfic⸺ 𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 𝒅𝒚𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒇 𝒍𝒐𝒗𝒆𝒔 . * ☆ '' * . + . ' ✰ . . ✮ . * A vida não é justa, ela sempre estará pregando peças no seu destino, mesmo que você não perceba. E foi exatamente isso que aconteceu com os gêmeos...