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➤ o capítulo pode conter algumas cenas com gatilho, leia por sua conta e risco!

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FAMÍLIA. Uma relação familiar, certamente, será uma, se não a principal, relação de qualquer um, na vida. Ela sempre deverá ser composta por pessoas que você ame, confie, certamente pessoas as quais você daria a vida se fosse preciso.

Porém, deveríamos deixar claro uma coisa. Família, não é especificamente as pessoas que te deram a vida, não precisa ser seus parentes de sangue. Muitas pessoas consideram os amigos sua família, ou então os primos, avós, tios e qualquer pessoa que você confia suficientemente bem para considerá-la parte de sua família. Parte de si mesmo.

Para Margaret, sua família era ela, Dylan, Jessica, David e Thomas. Eles eram seus parentes de sangue, mas tinham tudo pra ser sua família. A amavam, a protegiam, se importavam, a ajudavam, e muito mais.

Ela nunca teve problemas familiares, não à ponto de ter uma relação tensa com alguém de sua família. Era sempre alegria e risadas, raramente alguma briga.

Porém, uma coisa latejava na cabeça da jovem Moore, desde o Evento Sabor de Riverdale.

Quando chegou à festa, Hermione Lodge, mãe de uma de suas mais queridas amigas, lhe encontrou por um acaso, e a chamou de 'Jessica', nome de sua mãe, sua querida e falecida mãe.

E desde tal ocorrido, pensamentos duvidosos preencheram a mente da Moore, e deles ela tirou uma conclusão. Seus pais nunca falavam deles ou de sua infância. Claro, que eles contavam o básico. 'Quando era criança, adorava brincar nas ruas pacatas de minha cidade.'; 'Onde eu cresci tinha um lugar parecido com este.'; 'Meus pais sempre me levavam para passear, em um lago.'

Ela, não querendo incomodá-los, não perguntava sobre seus passados, mas estava começando a seriamente se arrepender de não ter feito.

Ela tinha plena certeza de que não deveria ser nada demais. Sua mãe e Hermione são duas mulheres de negócios, e as duas já estiveram em Nova Iorque. Claramente, elas devem ter se encontrado em algum momento. Não é?

Mas ainda sim, algo dentro dela ansiava dolorosamente por saber mais de seus pais, de suas origens, seus ancestrais. Ela se achava tão próxima deles, mas talvez ela estivesse enganada.

A garota foi tirada de seus pensamentos, ao ouvir os passos do irmão se aproximando da cozinha, onde estava já havia alguns minutos. A Moore havia acordado mais cedo do que o costumeiro, mas não foi apenas hoje, e sim há dois dias, desde o evento. E isso não passou despercebido por Dylan.

- Bom dia, princesa. - Murmurou o rapaz ao entrar no cômodo, com a voz embargada de sono e rosto amassado. Ele se aproximou da irmã, bagunçando levemente o cabelo da irmã, antes de plantar um beijo em sua cabeça, um gesto de carinho ao qual Margaret já estava acostumada, vindo de Dylan.

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