Capítulo 34.

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Boa leitura, mores :)

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Alex se aproximou rapidamente da cama, eu não tive tempo de reagir. Não tive tempo de gritar. E quando dei por mim, ele já estava me arrastando pelos pés corredor a fora.

Tentei me soltar. Tentei gritar. Mas era impossível. Ele estava me impossibilitando, assim como Louis havia feito uma vez comigo. Eu estava preso dentro de mim mesmo. Eu só podia sentir as lágrimas escorrendo pelos meus olhos enquanto os gritos ecoavam na minha cabeça, me sufocando.

Alex desceu os degraus da escada, me puxando atrás dele. Tentei gritar para que ele parasse mil vezes enquanto meu corpo batia com força em cada degrau, parecendo que se partiria a qualquer momento.

Tentei me segurar em algo, mas eu não podia me mover. Havia milhares de pessoas atrás das portas pelas quais eu passava, e nenhuma conseguia me ouvir. Nenhuma poderia me ajudar.

Alex riu amargamente enquanto eu gritava de dor. Ele pareceu me puxar com ainda mais força.

Louis! Louis!

Tentei gritar seu nome vezes seguidas, com a esperança de que ele pudesse me ouvir. Ele era minha única chance.

Minha única salvação.

Alex riu ainda mais.

- Pode gritar por ele o quanto quiser – disse – Ele não vai te ouvir.

Então continuou me arrastando pelo gramado, até estarmos dentro da floresta. De novo. Sempre acabava indo parar naquele lugar. Sempre.

Não sei por quanto tempo ele continuou me arrastando pelo chão cheio de pedras e galhos. Só sei que pareceu a eternidade. Eu não parei de tentar chamar por Louis em nenhum momento. Não parei de tentar me soltar em nenhum momento.

As lágrimas me sufocavam quando ele me soltou. Tentei me mover, mas eu ainda não podia. Ele não me deixaria livre nem ao menos para tentar me salvar.

Senti suas mãos em mim e logo em seguida Alex me virou para que eu pudesse ficar cara a cara com ele. O sorriso em seu rosto era a coisa mais macabra que eu já tinha visto em toda a minha vida.

- Sabe que horas são? – ele perguntou – É hora de você morrer.

Cerrei meus dentes com força. Naquele momento, olhando para ele e sabendo que Louis não poderia me ouvir, eu sabia que ele estava certo. Eu não passaria dali. Dessa vez ninguém viria me salvar, e Alex não teria piedade. Ele iria terminar o que começou.

Encarei ele com ódio nos olhos.
Se fosse para morrer, então iria morrer encarando ele de frente. Não iria chorar, não iria implorar por salvação, não iria gritar. Não iria dar esse gostinho a ele.

Covarde!

Gritei dentro da minha cabeça, sabendo que ele estava ouvindo.

Tudo o que ele fez foi sorrir e me olhar com pura diversão nos olhos.

- Você ainda não viu nada, docinho – inclinou a cabeça, me olhando.

Não disse nada, apenas continuei encarando ele, como se o desafiasse. Como se dissesse para ele ir em frente e fazer o que tinha que fazer. Ele captou a mensagem. Seu sorriso se alargou ainda mais.

- Quais são suas últimas palavras? – perguntou.

Vá a merda!

Ele riu e depois me encarou, ficando sério.

Chamas da Ilusão -L.sOnde histórias criam vida. Descubra agora