Chamas da Ilusão -L.s

Prólogo.

Olá, sejam todos bem-vindos.

Avisos:

● Essa história foi escrita pela maravilhosa LariBLa. Obrigada mais uma vez pela oportunidade de adaptar essa perfeição aqui.

● Ltops e Hbottom, como sempre rs

● Louis é mais alto que o Harry aqui.

● Violência.

● Os olhos do Louis são pretos, vocês vão entender o porquê mais para frente.

● A história se passa no Brasil.

● As atualizações não terá dia certo, porém vou tentar att toda semana.

● Espero que gostem. 😔❤

● Boa leitura!
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O sinal anunciando o fim das aulas soou e eu suspirei de alívio. Minha cabeça estava latejando e eu não me sentia bem desde que havia acordado. Encarar quatro aulas desse jeito não era o melhor remédio para curar meu mal-estar.

Atravessar dois longos corredores lotados de gente e descer dois lances de escadas não me fez sentir nada melhor, e quando finalmente cheguei do lado de fora minha cabeça estava explodindo e eu estava com uma sensação ruim no estômago. Eu já havia me acostumado com essa sensação de ansiedade. Sempre acontecia comigo quando eu estava em crise, mas tinha algo diferente dessa vez.

Meu telefone tocou no meu bolso enquanto eu descia as escadas. A foto da minha mãe apareceu no identificador.

Antes de aceitar a chamada, um trovão ribombou no céu, me fazendo dar um pulo. Olhei curioso para cima enquanto as nuvens ficavam escuras e um relâmpago cruzava o horizonte.

Engraçado, a previsão para hoje era um dia ensolarado, pensei.

Uma sensação de déjá vú e os mesmo olhos negros de sempre surgiram no fundo da minha mente. Olhei ao redor, tendo certeza de que já havia visto isso em algum momento da minha vida e no mesmo instante ouvi na minha cabeça a voz de alguém falando o meu nome.

Fechei meus olhos com força tentando segurar essa lembrança, mas não consegui, como sempre. A única coisa que essa lembrança perdida deixou antes de ir embora foi a sensação de perda e os pelos dos meus braços arrepiados.

Minha cabeça deu uma pontada forte e a sensação de queda aumentou. Eu odiava quando isso acontecia, era sempre uma tortura pra mim.

Abracei meu corpo e continuei andando enquanto observava as pessoas saírem correndo com medo da tempestade. Eu nunca havia entendido o porque as pessoas tinham medo da chuva e dos raios. Eu adorava quando o tempo estava assim, não sabia o porquê, mas eu achava fascinante.

O celular tocou novamente na minha mão, me dando um susto. Eu havia deixado a chamada cair na caixa postal sem querer e provavelmente minha mãe estava em pânico agora. Desde que tudo havia acontecido era assim, se eu não atendesse da primeira vez, ela começava a passar mal. Da segunda, ela chamava a polícia.

Atendi o celular às pressas.

- Oi, mãe.

- Harry! - Ela gritou. - Você quer me matar do coração?! Por que não atendeu a droga do celular?

- Hey, calma estressadinha. - Eu ri. - Eu não escutei, mas estou bem. Vivinho e sem nenhum dedo faltando.

- Isso não tem graça, Harry. - Ela disse séria. - Da última vez que isso aconteceu...