Perdão pela demora, docinhos, as vezes eu me perco na minha procrastinação..
Não se esqueçam, votos e comentários ajudam sempre! Boa leitura :)
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Louis subia as escadas comigo no colo, uma perna de cada lado de seu corpo, agarrado ao seu pescoço. Meu pé estava doendo e eu não pude caminhar.Apesar do silêncio, eu podia sentir seu coração bater ao ritmo do meu. Eu nunca havia sentido a parede de gelo tão fina entre a gente.
Ele abriu a porta do meu quarto e ligou a luz. Zayn não estava lá. Julgando pelo horário, provavelmente estava com o namorado. Ainda eram nove e meia da noite.
Louis me botou sentado na cama e se agachou à minha frente. Levantou minha perna e, lentamente, tomando cuidado para não me machucar, tirou meu tênis.
Deixei um gruído de dor escapar enquanto ele o tocava. Estava muito inchado.
- Isso está horrível – eu disse, fazendo uma careta.
- Acho que vai ter que usar gesso – ele disse, ainda analisando meu pé.
- Que sorte a minha...
Ele levantou o olhar para mim.
- Ou a gente pode dar um jeitinho nisso em um segundo.
Encarei ele enquanto um sorriso se formava em meu rosto.
A gente...
Não me lembrava dele já ter usado essa palavra alguma vez desde que tudo tinha acontecido. Soava maravilhosamente bem aos meus ouvidos.
- Só um segundo? – perguntei.
Ele deu um sorriso e se levantou, olhando ao redor até que seus olhos pousaram em um copo de vidro em cima da mesinha de Zayn.
Louis deu a volta na cama e pegou o copo, fechando a mão ao redor dele. Em um segundo o copo quebrou entre seus dedos e se espatifou em pequenos cacos. Ele pegou um particularmente grande e deu a volta na cama novamente, voltando a ficar na minha frente.
Fiquei encarando os cacos de vidro no chão e depois levantei o rosto para ele.
- Era necessário? – perguntei.
- Sim – disse e se agachou.
Observei enquanto ele passava o caco de vidro sobre sua pele, cortando seu pulso. Fiz uma careta quando vi o sangue sair do corte.
- Não dói? – perguntei.
Ele me encarou.
- Há dores piores.
Então ele voltou a atenção para o que estava fazendo e melou o polegar com seu sangue.
- Você vai desmaiar depois disso – comentou enquanto aproximava a mão do meu rosto.
- Eu sei – disse, lembrando do dia em que ele tinha feito exatamente a mesma coisa para que a ferida na minha barriga cicatrizasse.
Um canto da sua boca levantou timidamente. Então ele começou a desenhar o que quer que fosse na minha testa.
Fiquei olhando enquanto ainda estava consciente. Louis não era uma pessoa de muitos sorrisos. Na verdade, eu nunca o tinha visto dar um sorriso de verdade.
Minha visão começou a escurecer e senti meu corpo enfraquecer. Quando comecei a cair para o lado, ele me segurou e, com cuidado, me deitou na cama. Quando seu rosto já estava desaparecendo, lembrei de dizer algo.
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Chamas da Ilusão -L.s
FanficHarry, um universitário que teve bons meses de sua vida apagados de sua memória, vive dia após dia com a sensação de que perdeu algo realmente importante junto de suas lembranças e que precisa reencontrar isso. Depois de alguns anos, já acostumado c...