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Eram exatamente 7:00 da manhã e a garota já se encontrava de pé, rodando o aeroporto em busca do corredor para o seu voo. A viajem de San Francisco para Nova York ia ser cansativa, principalmente se você tem que aguentar duas crianças totalmente agitadas e uma mulher que só pega no seu pé por 5 longas horas.

Annabeth já estava se acomodando no seu assento, que por sorte ficava um pouco distante de qualquer pessoa da famíia. Assim que ela terminou de se ajeitar, o avião começou a decolar.

A menina estava ansiosa, isso era um fato, ela não conseguia parar de pensar que iria morar na cidade que mais admirava, e isso a deixava feliz. Mas também pensava em tudo que deixou para trás a partir do momento em que entrou naquele avião, sua escola, sua cidade, e sua melhor amiga Rachel, que sendo sincera, foi a parte mais difícil pois Rachel é sua única amiga em San Francisco. Annabeth nunca teve muita facilidade para fazer amizades, não porque ela era tímida ou algo assim, mas porque a menina nunca foi muito fã da galera da sua antiga escola, todos se gabando por ter isso ou aquilo e isso não atraia muito a sua atenção.

[...]

Quando o avião pousou em Nova York já eram 15:30 da tarde, Annabeth acordou com seu pai a cutucando para que saíssem do avião.

Eles desceram e estavam a caminho da saída, e a menina foi o caminho todo ouvindo Matthew, seu meio irmão, reclamando porque a mãe não havia lhe dado o salgadinho que pedira. Eram esses tipos de birras sem motivo algum que os irmãos faziam que geralmente a fazia perder a paciência.

Quando chegaram na porta já havia um cara com um carro a espera da família. Eles então colocaram as malas no carro e dirigiram até a nova casa.

[...]

Annabeth não podia negar, o lugar era lindo, era uma rua mais calma onde não tinha tanto movimento e com árvores que deixavam a rua mais bonita, e as casas da rua eram lindas, algumas mais coloridas outras maiores do que algumas. A casa que seu pai escolhera não era ruim como ela pensou que seria, a casa tinha um tamanho proporcional para todos eles, não tinha uma cor muito chamativa, a fachada da casa tinha uma cor neutra, como um prata, com janelas que destacavam a fachada e um jardim na frente. A casa tinha dois andares, como a maioria da vizinhança.

A casa da menina era bem do lado de uma casa azul, o que lhe chamou atenção pois era uma das poucas casas com aquela cor ali na rua, tinha um jardim na frente não muito diferente do seu e a casa parecia ser do mesmo tamanho da dela.

Quando entrou em casa a menina achou linda, com um bom espaço que já estava ocupado com algum móveis que foram trazidos um pouco antes. Foi para o seu quarto, que ficava no andar de cima. O quarto era bonito, com uma janela de tamanho médio que dava de cara para a casa do vizinho, o quarto também já tinha um próprio banheiro que também não era nada mal, que não era muito pequeno e bonito. Já tinha algumas coisas básicas que o pai da garota já havia adiantado, como a cama, o guarda-roupa e escrivaninha. O que faltava era uma boa decoração para deixar aquele quarto a cara dela, então a garota tratou logo de pegar suas coisas do carro para começar a arrumar o quarto.

- Viu só como eu estava certa? Até agora está tudo indo bem. - Rachel disse com uma voz convencida.

- Falou bem, "ainda", mas estamos falando da minha família, do meu pai! Não sei se isso vai durar muito - Annabeth disse se inclinando para arrumar suas roupas.

- Talvez, mas pode ser que agora seja diferente. Por favor, vocês estão começando algo novo, não acho que ele continuara agindo igual - a voz da amiga soava como algo óbvio do outro lado da linha.

- Tenho minhas dúvidas - a loira disse.

[...]

Assim que a conversa das meninas acabou, Annabeth desceu para jantar, e como sempre o clima era estranho, o pai da menina tentava manter um assunto para não ficar um silêncio, os meio irmãos fazendo birra porque não queriam comer tal coisa e a querida madrasta dela reclamando de algo que viu no bairro. Annabeth sempre terminava de comer o mais rápido para não ficar naquela bagunça.

Foi direto para o banho quando terminou o jantar, ainda faltava organizar algumas coisas do quarto, mas ela poderia terminar no outro dia ,assim aproveitaria para comprar algumas coisas que faltavam para começar o seu ano escolar em Nova York. Ela só desejava que a fala da amiga se tornasse verdade, a vida dela começara de novo e literalmente era tudo novo para ela, aquilo não podia dar ruim não é?

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