𝟏𝟖

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Percy pov

 
Nesse exato momento estou tentando criar coragem para chegar até minha mãe e perguntar a ela sobre ajudar Annabeth no... surfe. Uau, isso é estranho. Quando ela me disse sua condição em troca da ajuda em física achei que meu queixo fosse literalmente bater no chão, fiquei um bom tempo processando a informação, ela queria aprender a surfar... a Annabeth! É claro que eu concordei com a condição seria fácil ensina-la, o problema agora é convencer dona Sally a deixar.

 — Hey mãe! — a abracei por trás — Como vai a mulher mais linda desse mundo?!

 Chegar no elogio é mais garantido uma resposta menos dolorida, vai por mim. Ela se virou e franziu a testa.

 — O que você quer Percy? — é.. acho que não vai funcionar. Respirei fundo e a olhei.

 — Então... lembra da menina que eu te falei, a Annabeth, nossa vizinha? — pergunto e a vejo concordar com a cabeça — Eu perguntei para a Annabeth se ela poderia me ajudar com a matéria de física — fiz uma pausa e minha mãe fez sinal para que eu prosseguisse — E ela topou me ajudar.

Um sorriso surgiu no rosto de minha mãe que logo em seguida começou a falar o quão bom e orgulhosa de mim estava, mas logo comecei com a falar a segunda parte.

 — Mas tem uma condição — disse e ela voltou a franzir a testa, confusa — Talvez Annabeth tenha pedido para que eu a ensinasse a surfar — falei e o sorriso de minha mãe sumiu e o meu sorriso totalmente nervoso surgiu — E talvez, mas só talvez... eu tenha dito sim, talvez só.

Minha mãe me olho com uma expressão séria e suspiro fundo, acho que a ideia de começar com um elogio não funcionou muito bem.

— Percy... — ela começou, mas eu me adiantei.

— Só vou treina-la mãe, não vai envolver nada do campeonato.

— Não sei Percy...

— E outra, vou ajuda-la e em troca ela vai me ajudar com os estudos, bem equilibrado eu diria — a olhei — Por favor mãe.

Ficamos em silêncio por um tempo e eu já estava desistindo da ideia, mas minha mãe suspirou e me deu um meio sorriso.

— Tudo bem, pode treinar Annabeth. Mas só treinar, sem se envolver em nada de competição ou com a equipe até suas notas estarem boas. — alertou.

— Obrigada mãe! — soltei o ar que eu nem sabia que segurava e dei um abraço apertado em minha mãe.

 [...]

Esperei a tarde toda para contar a Annabeth sobre o treino já que a mesma não se encontrava em casa. Estava quase anoitecendo quando ouvi barulhos da casa ao lado. Saltei da cama e fui olhar pela janela e logo vi a loira entrando e jogando a bolsa para longe.

A feição de Annabeth não estava muito boa e parecia cansada, seja lá o que aconteceu aquilo havia desgastado a menina. Achei melhor contar a ela no dia seguinte quando já estivesse bem, mas ela me viu na janela e foi ao meu encontro.

— Por que essa cara? — a menina arqueia uma sobrancelha.

Percebi que estava parado e analisando seu rosto, rapidamente sacudi a cabeça para retornar a conversa.

— Não é nada — o sorriso sarcástico brota em meu rosto — Tenho uma notícia e acho que você vai gostar.

Annabeth me encara fazendo sinal para que eu continue a falar.

— Vou treinar você — digo e a expressão de surpresa invade o rosto dela — Mas não se esqueça que deve me ajudar com química e física.

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