𝟏𝟐

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Percy pov

A manhã com meus amigos na praia estava sendo ótima, todos eles ali curtindo é realmente bom.
Enquanto todos estavam na água Thalia e Annabeth estavam na areia, resolvi chama-las para irem até a água com a gente, e assim fizeram.

Elas estavam chegando e quando olhei para Annabeth, uau , quer dizer, ela está sempre bonita e hoje não podia estar diferente. Seus cabelos balançavam conforme o vento soprava, e seu sorriso que era de certa forma bem contagiante e um dos melhores sorrisos que já vi. Me forcei a espantar esses pensamentos e fui em direção as meninas.

Thalia foi para perto de Jason, seu irmão, e Annabeth pareceu meio sem graça e não saber direito a onde ir. Logo fui para perto da loira.

Fui em sua direção e não pude deixar de reparar na forma que ela olhava para galera que estava ali surfando, seus olhos pareciam brilhar e analisava atentamente a forma que cada movimento era feito. Isso me deixou curioso.

— Incrível, não é? — me aproximo dela que estava observando Piper executar uma "rasgada", quando se joga a parte traseira da prancha para frente e vira o corpo para a onda.

—Sim — ela chega mais perto sem tirar os olhos de Piper — Consegue fazer aquilo?

— É claro que consigo.

— Certeza? Você precisa ter bastante precisão nos pés na parte de trás — ela explica.

— Está duvidando da minha incrível capacidade, Chase? — finjo estar ofendido.

— Longe de mim insinuar um absurdo desse — ela vira para mim e ri.

— Mas como sabe disso? — pergunto.

— Do quê?

— Sobre a precisão dos pés, como sabe?

— Ah — ela pareceu tensa, mas rapidamente volta ao "normal" — Dedução.

— Sabe que é péssima mentindo, não é? — digo rindo junto da menina.

— Claro que não.

— Ei — prnso por um momento — Não quer aprender? — ela arqueia a sobrancelha — Não aquela manobra, mas sei lá, pelo menos ficar em pé na prancha.

Quando sugiro seus brilham de imediato, como se quisessem ouvir aquilo a muito tempo e um sorriso ameaçava surgir em seus labios, ela queria. Mas em um segundo sua expressão mudou, ela ficou tensa, seus olhos perderam o brilho e a menina engoliu em seco olhando para os lados como se alguém estivesse a observando.

— Não iria me dar bem na prancha — ela ri tentando afastar o desconforto — Melhor não.

— Está bem — decido deixar o assunto quieto, mas não deixava de ser estranho a maneira em que sua expressão mudou de "quero sim" para "não, eu não posso".

A manhã passou bem rápido e logo já estávamos arrumando tudo para voltarmos para casa.

Eu e Annabeth nos despedimos dos outros e seguimos nosso caminho.
Conversamos sobre a semana dos testes escolares que logo chegaria e admirei o fato da garota não parecer estar surtando, ao contrário de mim, eu vou bem nos testes escolares mas mesmo assim fico um pouco nervoso.

[...]

Voltei para a casa e aproveitei o resto do domingo fazendo absolutamente nada, exceto conversar com meu melhor amigo, Grover.

Grover já terminou o colégio e logo vai começar a faculdade. Ele viajou para a Califórnia para ver a namorada, Juniper, que na maioria das vezes vinha vistita-lo.

Nossa conversa foi resumida em ele me contando de um protesto ambiental que ele e a namorada participaram e em como está nervoso para a faculdade, e eu como um bom amigo tentei ajudar, mas acho que deixei o menino mais nervoso. Acho que não sou muito bom com essas coisas de motivação.

Eu tinha que me preparar, logo as provas de final do bimestre chegariam e eu não posso me dar ao luxo de reprovar, principalmente por ser meu último ano. A ajuda que Annabeth me deu nas tarefas de física, me fez entender um pouco mais do assunto, já é um avanço.

[...]

O anúncio sobre a feira de ciências e principalmente sobre as provas foi feito.
A semana de provas seria na semana seguinte e a feira no mês que vem.

Todos ficaram animados com a feira de ciências, já que é um dos poucos eventos interessantes da escola. Mas não posso dizer o mesmo das provas.

Annabeth, Piper e Leo chegaram no intervalo falando sobre seu projeto para a feira. Enquanto Hazel e Frank diziam que não iam participar e eu e Thalia só observavamos os três.

— Não vamos fazer um vulcão Leo, aceita — diz Piper.

— Vamos fazer o quê então, rainha da beleza? — ele pergunta e Piper rola os olhos.

— Eu andei observando alguns alunos e uma boa parte pensa em fazer um vulcão, sem nenhuma originalidade — Annabeth diz em um de incredulidade — Mas, pelo que observei é bem raro quem teve a ideia de um Robô.

Ela soltou a ideia no ar e sua cara de "tive uma ideia louca" apareceu e vi Piper e Leo arregalarem os olhos. Como essa menina conseguiu pensar nisso?

— Sei que não é uma coisa que vai explodir lava para tudo que é canto, mas andei pesquisando e acho que poderíamos fazer um Robô farejador.

—Robô farejador, e como isso vai funcionar? — eu questionei.

— Tira os olhos do projeto em Percy —alerta Leo.

— Relaxa, não estou afim de participar dessa feira.

— Poderiamos construí-lo com pecinhas de lego —explica a loira.

— Gostei disso — Leo chega mais perto para ouvir a explicação — Mas e a parte do farejador?

Annabeth o olha como se pensasse "você acha que eu já não pensei nisso" e admito, estou curioso essa menina pensou num projeto bem interessante para uma simples feira escolar.

— Um chip — ela diz e todos nós a olhamos confusos — Um chip que seria ativado ao chegar perto de qualquer substância tóxica — ela nos olha — E antes que perguntem, sim, é um pouco complicado, mas da para fazermos. O que acham? — ela olha para os parceiros com ansiedade.

— Isso é... INCRÍVEL! — exclama Leo — Eu fico com a parte de construir o robô.

— Vamos ir muito bem nessa feira —garante Piper e Annabeth sorri.

Espero que eles consigam criar o projeto, acho que provavelmente levariam o primeiro lugar.

Logo as aulas acabaram e então voltamos para casa. Hoje começam os treinos para o torneio e eu não podia estar mais ansioso.

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