Capítulo 26: Viagem

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Narração de Dominick

Algo se remexe embaixo de mim, fazendo-me despertar do meu sonho com alianças, crianças ruivas, mamadeiras, e cabelos brancos.

Inspiro o cheiro de Jason, que estava nu abaixo de mim e começo a acariciar seu peito.

– Nick – ele chama –, acorda.

– Estou acordada – murmuro sonolenta.

A noite passada foi incrível. Fizemos amor no mar logo depois do pedido de casamento de Richard para Cindy e logo depois em nosso quarto no iate.

– Dormiu bem? – ele pergunta, acariciando aquele ponto em minhas costas que me fazia sentir-me possuída por ele.

– Como pedra – bocejo –, acho que nunca estive tão cansada.

– Idem – ele dá uma risada murmurada. – Dolorida?

– Dentro do limite – sussurro. – Acho que nunca vou me acostumar com o seu tamanho.

– Ótimo – ele sussurra.

– E desconfio que a dor intensa que tive há pouco tempo tenha sido por causa da minha falta de orgasmos – sorrio e me lembro de Cindy na mesma hora.

Mesmo sem a tal submissão, eu continuo usando as lingeries caríssimas que Jason comprou. Ontem a noite eu usei uma branca com cinta-liga e estou usando até agora.

– Foi o que suspeitei – ele comenta. – É melhor voltarmos para casa.

– Ainda estamos no iate? – pergunto, confusa.

– Esqueceu? – ele ri.

– Você me embebedou com champanhe usando o pretexto do casamento da Cindy – reviro os olhos –, e ainda me molhou toda só pra me chupar.

– E você gostou.

– Adorei – dou risada.

– Na próxima eu faço com leite condensado – ele me abraça e reverte nossa posição, ficando em cima de mim –, depois com chocolate, chantili…

Só de pensar, eu estremeço de prazer.

– Jay…

– Você vai voltar para Nova Iorque comigo, não é? – ele pergunta e começa a dar beijinhos em meu pescoço.

– Você está jogando baixo – gemo.

– Vai ou não vai?

– Não sei – respondo –, eu pensei nisso ontem a tarde, mas ainda não decidi nada. É bem provável que eu vá.

– Acho bom – ele murmura. – Minha namorada não fica aqui, sem mim enquanto todos dão em cima dela. Isso eu não admito.

– Possessivo – dou risada e arrepio-me quando ele morde minha orelha.

– Só cuido do que é meu – ele sussurra e ri.

– Pra mim isso se chama possessão, mas não ligo.

– Que bom.

De repente, Jason desaparece nos cobertores e sinto suas mãos afastarem minhas pernas e depois minha calcinha.

– Jay... sai daí – murmuro, mas logo cedi ao toque de sua língua.

...


– Será que seu problema com orgasmos está resolvido? – Jason ri, saindo debaixo das cobertas logo depois de me proporcionar três orgasmos.

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