Capítulo 23: A primeira de muitas

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Narração de Dominick

Jason já estava sem camisa, mostrando seu glorioso abdômen de deixar a obra de Michelangelo no chinelo quando chegamos ao quarto. Ele distribui vários beijos em meu pescoço e em minha nuca, pirando-me completamente e me deixando a sua mercê.

– Closet – ele murmura, apertando meus seios por cima do vestido –, vá para o closet e você verá sete gavetas, uma abaixo da outra. Todas estarão trancadas, mas a última vai ter uma chave. Abra e vista o que tem lá dentro.

– Você não pode apenas tirar o meu vestido e me foder agora? – gemo de prazer, aquelas mãos me deixavam louca.

– Eu estou mandando, Dominick – ele sussurra o meu nome, colocando ênfase em cada silaba dele.

Estremeço e faço o que me manda quando ele me solta.

O closet era espaçoso e semicircular. A parede era tomada por portas de madeira escura.

Olho tudo a minha volta a procura das sete gavetas e as encontro na última porta da esquerda.

Caminho até as gavetas, perguntando-me o que haveria nelas.

Coisa boa não deve ser, diz meu subconsciente.

E concordo com ele.

Vejo uma chave na fechadura da última gaveta e a destranco.

Jason... espere só até sairmos dessa ilha!

– Jason Steele! – grito e o ouço rir.

– É isso ou vamos morar aqui na ilha e eu não vejo problema nenhum nisso! – ele grita de volta.

Concluo que nas outras seis gavetas haveriam lingeries como aquela – ou piores.

Aquela era uma camisola toda de renda azul marinha, menos na parte que cobria os seios. Havia também uma calcinha toda de renda que, meu Deus, era tão pequena que era mais fácil não usar nada, mas usei.

Dispo-me e visto-me com a lingerie. Olho-me no espelho.

É curta, mas não é tão ruim, tirando o fato de que meus seios estavam quase saltando para fora da camisola.

– Nick – Jason chama –, que demora toda é essa?

– Estou tentando acreditar que estou vestindo isso porque – digo –, tipo, parece que um pedaço de renda azul estava voando por aí e grudou no meu corpo!

Jason riu.

– Vem logo, sua boba.

Respiro fundo e tomo coragem para sair do closet, mas com certeza estou vermelha como pimenta.

Jason cruza os braços, devorando-me com os olhos azuis que queimavam de excitação antecipada. Ele morde o lábio e me deixa de pernas bambas.

– Venha – ele comanda.

E eu o faço, pernas tremendo ou não.

O olhar voraz e quente de Jason prende os meus olhos e fico paralisada.

Uau...

– Do jeitinho que eu imaginei  - ele sussurra –, mas ainda tem muito pano.

– Eu tenho mesmo que usar isso? – pergunto.

– Não por muito tempo – Jason ri e me agarra com força, mordendo meu lábio inferior e me beijando enquanto suas mãos passeavam lentamente pelo meu corpo.

– Jay... – gemo quando ele beija meu pescoço.

Nossa...

Jason me levanta e enlaça minhas pernas em sua cintura, levando-me para a cama.

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