Capítulo 40: Jantar de noivado

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Narração de Jason

Eu tinha sorte de Dominick não demorar em se arrumar.

Em meia hora ela estava pronta e linda em um vestido preto de ombro único que chegava perto de seus joelhos. Seus cabelos negros estavam presos em um coque elegante e argolas de prata enfeitavam suas orelhas.

Ela é tão…

– Como estou? – ela pergunta.

– Acho que seu nome deveria ser perfeição – sorrio. – Você está linda.

– Estou mesmo? – ela dá um giro rápido. – Acho que…

– Você está perfeita – puxo seu queixo até que sua boca estivesse ao meu alcance e a beijo com cuidado para não borrar seu batom vermelho. – Não se preocupe. Meu medo é que você esteja mais bonita do que a Steph.

Ela solta uma risada que me deixa nas nuvens.

– Isso é o tipo de coisa impossível de acontecer. Vamos.

Saímos do quarto e logo estamos descendo as escadas e vendo Tyler brincando com a irmã mais nova de Cindy, o nome dela é Marjorie e tem quinze anos.

Eu estava meio receoso em deixar Tyler com ela, mas então vi como os dois se deram bem enquanto brincavam e meu nervosismo deu uma trégua.

– Como você está bonita, Nick – Marjorie sorri.

– Obrigada – Dominick sorri. – É muito gentil de sua parte.

– Você também, Jason. Já li muito sobre você – diz Marjorie.

– Tomara que tenham sido coisas boas – sorrio.

– Foram sim – diz a garota.

Vou até Tyler e me abaixo à frente dele.

– Tudo bem em ficar aqui com ela? – pergunto.

– Sim, papai – Tyler assente.

Beijo sua testa.

– Vamos chegar um pouco mais tarde, então se comporte e faça o que ela mandar, ok?

Ele assente de novo.

Levanto-me com Marjorie.

– Cuide bem do meu garoto, Marjorie – dou-lhe um sorriso amigável. – Quando nós chegarmos eu a levo em casa.

– Obrigada – ela agradece.

– Por nada – pisco discretamente para ela e a vejo corar antes de ir até Nick. – Vamos?

– Vamos – Nick me sorri. – Qualquer coisa me ligue ou ataquem a geladeira.

– Pode deixar – Marjorie sorri.

Abro a porta para Dominick e ela sai primeiro. Quando saio, fecho a porta e vamos à direção do Camaro preto e discreto.

– Nova Jersey, não é? – pergunto, abrindo a porta para ela.

– Sim – ela diz enquanto se instala dentro do carro e fecho a porta.

Dou a volta no carro, abro a porta com acesso ao banco do motorista e me sento.

Ligo o carro e o GPS que já tinha o endereço da casa dos Cross, logo estamos na I-95 S em trânsito livre – menos por uma obra – a caminho de Jersey.

– Amor – Nick chama e percebo sua voz de sono.

Dou risada.

– Você já dormiu?

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