Capítulo XXXIV

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➻ Capítulo 34

ㅡ Que casa é essa? ㅡ Adam indagou de forma curiosa, ao estacionar na frente do local.

É difícil conduzir alguém cujo nem ao menos sabe aonde vai.

Esse lugar nunca vai mudar, pelo menos a casa. O bairro é tão simples que sempre há as mesmas crianças vizinha brincando na rua. Já a casa também tinha seu encanto, por ser velha e modesta que exibia seus detalhes brancos e azuis. Nunca vi um canto sequer escuro, pois eles amavam os raios de sol adentrando aquele lugar. Também havia um pequeno jardim na frente da casa, com rosas e tulipas ㅡ o curioso é que, ambas são as minhas favoritas. Era pequena, mas isso não era média para o charme que ela exalava.

Resumindo, era perfeita.

ㅡ Silêncio e deixa comigo, você não vai se arrepender de conhecer essa pessoa. ㅡ Afirmei, descendo da moto entusiasmada.

ㅡ Você tem cada ideia estranha. ㅡ O mesmo desceu também, deixando nossos capacetes na moto. ㅡ Pra que tanto mistério?

ㅡ Você já vai saber! ㅡ Sorri.

Peguei sua mão e o guiei ㅡo obriguei a ir ㅡ até a entrada da casa, mesmo desconfiado.

ㅡ Qual é, tira essa cara! ㅡ Pedi, ao ver seu cenho franzido.

ㅡ É a única que eu tenho, Watson. ㅡ Respondeu. ㅡ De qualquer forma, por que não me diz o que a gente tá fazendo aqui ao invés de sei lá, comer torradas ou alguma batatas fritas?

ㅡ Você continua o mesmo chato. ㅡ Torci o nariz. ㅡ Da para confiar em mim? Isso é melhor que batatas e torradas, garanto. ㅡ Lancei um sorriso convencido, enquanto ele resmungavam alguma coisa.

Antes dele continuar com as reclamações dele, decidi tocar a campainha. O que seria um sucesso se alguém não nos atendesse antes de mesmo a tocar.

ㅡ Oliver? ㅡ Adam pareceu espantado ao levantar suas sobrancelhas.

ㅡ Oh, o que fazem por aqui? Você tem tanta vontade de trabalhar assim Carson? ㅡ O senhor riu, e eu em seguida.

ㅡ Na verdade, eu o trouxe para cá. ㅡ Adam de imediato me olhou, confuso. ㅡ Eu quis vim para cá muito antes, mas como não tive tanto tempo resolvi vim aqui hoje. Acho que foi uma ótima oportunidade para ele conhecer a Lucy. ㅡ Sorri.

ㅡ Claro, claro, podem entrar ㅡ deu passagem para entrarmos sem hesitar, primeiro foi eu, depois Adam. ㅡ Eu meio que ia até a farmácia comprar alguns remédios para a Lucy quando chegaram.

ㅡ Não tem problema, o senhor pode ir que a gente conversa com ela. ㅡ Falei.

Adam ficou em silêncio, visto que admirava de uma forma estranhamente positiva cada canto da casa.

ㅡ Ótimo. Não vou demorar muito, ela está lá em cima, falei para ela descansar só que você sabe como ela é. ㅡ Disse e logo assenti, antes dele sair com uma certa pressa.

A escada era logo em frente da porta, então não teríamos que passear pela casa ou algo do tipo.

ㅡ Então esse era seu grande plano? ㅡ Disse o moreno, ao subirmos as escadas lentamente.

ㅡ Eu nunca mencionei grande. ㅡ Brinquei. ㅡ Qual é, não acha legal que vai a conhecer?

ㅡ Talvez. ㅡ Deu de ombros. ㅡ Mas sei lá, não precisava tanto suspense.

ㅡ Não aja como se não fosse grande coisa! Ela é simplesmente adorável poxa... ㅡ Fiz uma cara triste.

ㅡ Não tô dizendo que não é, só pensei que ia conhecer a Oprah. ㅡ Ele fez uma expressão tão séria, que cogitei o fato daquilo não ser brincadeira.

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