Capítulo LXIII

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➻ Capítulo 63

O despertador gritou, berrou e pareceu sacudir meu cérebro. Ao desligar ele fiz uma careta de desgosto mas no mesmo momento ela se desfez.

É hora de voltar.

Por mais que tenha sido apenas uma semana, parece ter sido meses. Priya disse que devolveria meu celular assim que se certificasse que eu iria mesmo para a escola.

Não que me fizesse muita falta, mas sim falar com meus amigos. Pelo menos faria isso pessoalmente.

Num pulo levantei da cama e fui correndo até o banheiro para enfim me arrumar.

Quando desci as escadas depois de me arrumar por completo, notei que a casa estava em completo silêncio significando que, Priya não se encontrava em casa

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Quando desci as escadas depois de me arrumar por completo, notei que a casa estava em completo silêncio significando que, Priya não se encontrava em casa.

Indo na cozinha e chegando na mesma reparei um papel pequeno pendurado na porta da geladeira. Estava escrito:

"Eu sai mais cedo para procurar trabalho, fiz um suco de laranja caso queira. Fico feliz que tenha tomado a decisão de voltar!!! Seu celular está em cima da mesinha da sala. Eu te amo!!!"

Priya <3

Com um sorrisinho joguei o papel fora ao terminar de ler.

Ignorei o fato do meu celular estar na sala, afinal talvez Priya tivesse razão. Para enfrentar alguns comentários maldosos através da internet, eu teria que saber enfrentar cara a cara.

Sem muita demora peguei o suco e coloquei bacons no meu prato que já estavam no fogão.

Uns segundos depois de eu me sentar no sofá da sala mesmo para assistir alguma coisa enquanto tomo café, ouvi sons de buzina de moto irritante vindo do lado de fora da casa.

Tanta gente sem noção.

Aumentei o volume da TV para abafar o som de fora, o que funcionou porque eu já não ouvia mais o barulho da buzina. Pouquíssimos minutos depois acabei meu café, descansava um pouco antes de bater pernas.

Isso até a campainha tocar.

Nem sai de casa ainda e já me estressei. Bufei, levantando do sofá e indo até a porta para abri-lá na força do ódio.

ㅡ Você não escutou a buzina? ㅡ Vi Adam parecendo zangado bem na minha frente.

ㅡ Era você? ㅡ Lancei um olhar do tipo "que horror!".

ㅡ Não reconhece a buzina da moto do seu namorado? Que lástima! ㅡ Cobriu a área dos olhos com as mãos, como um sinal de indignação. Falsa, nesse caso.

ㅡ Isso justifica porque era chato o barulho. ㅡ Ri.

ㅡ Eu venho te buscar para a gente ir para escola e é isso que ganho em troca? Humilhação? ㅡ Botou uma das mãos na cintura.

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