APAIXONADA?

6.2K 645 212
                                    

Stefan acordou em um sobressalto de seu cochilo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Stefan acordou em um sobressalto de seu cochilo. Sentado como estava na poltrona, tinha certeza que se fosse humano teria ganhado um belo de um torcicolo. Estudou sua filha ainda dormindo tranquilamente em sua cama só pra ter certeza de que estava tudo bem.

Logo o barulho que fez Stefan despertar voltou a soar, alguém estava subindo as escadas, e pelo som de salto batendo contra a madeira não poderia ser Damon. Cauteloso, o vampiro saiu do quarto da filha para parar no meio do corredor escuro. Sabia que o arrepio na nuca só poderia significar que tratava-se de um outro vampiro, mas todo a sua guarda abaixou quando a pessoa apareceu e o rosto familiar lhe fez sorrir.

— Lexi? — Um sorriso enorme também estampou o rosto da loira.

— Stef — Em sua velocidade vampírica, ela se aproximou e abraçou o amigo que já não via à algum tempo.

— O que faz aqui?

— Como assim “o que faz aqui”? — Por alguns segundos pareceu indignada, mas logo voltou a sorrir. — Feliz aniversário. — Stefan estava contente com a surpresa de Lexi, tinha certeza que Ana ficaria ainda mais. — E minha sobrinha? Já está dormindo?

O Salvatore sentiu seu peito apertar. Como dizer que mais uma vez sua filha ficou em perigo mortal e não estava lá para salvá-la?

A expressão pesarosa que obscureceu o rosto do amigo, fez Lexi pensar no pior.

— O que houve, Stefan? Cadê a Aninha?

— Ela está bem agora. — Apaziguou. — Briana foi atacada por uma vampira recém criada, mas Damon já deu sangue pra ela. Vai ficar tudo bem.

— Quero vê-la. — Sem nem ao menos esperar pela indicação de Stefan, Lexi seguiu o som do coração humano na casa e entrou no quarto mais próximo. Foi só chegar perto da sobrinha que ela sentiu seu peito se aquecer. Sentou-se ao lado da garota que ressonava tranquilamente e alisou os cabelos platinados, fazendo o cheiro doce do shampoo dançar pelo quarto. — Senti tanto a sua falta, carinho.

Mais tarde, depois de ouvir o amigo contar tudo que havia acontecido, Lexi sentia que o melhor a fazer era tirar Briana daquela cidade. Ainda mais com caçadores a solta, era muito perigoso para a segurança da garota continuar ali.

— Stefan, odeio dizer isso, mas... A última vez que a Aninha me ligou ela não parecia muito feliz. E agora eu venho atrás de vocês e ela foi atacada, Damon está por perto, caçadores na cidade, e você focado demais em seu relacionamento com a tal Elena. Talvez o melhor seja eu levar Briana comigo.

— O quê? — Esbravejou levantando de sua cama, uma vez que, tinha levado Lexi para conversar em seu quarto tentando não acordar Ana. — Briana é minha filha, Lexi. Ela não vai sair do meu lado.

— Talvez só por pouco tempo... — Insistiu a loira, mas Stefan estava firme em sua decisão.

— Eu disse não.

Lexi suspirou decidindo que o melhor era desistir, por enquanto.

●●●

Pela manhã, Briana acordou sentindo-se muito melhor do quê antes de ser atacada. Provavelmente Stefan havia dado mais de seu sangue para que ela bebesse, foi o que pensou.

Sentiu a presença ao seu lado antes de vê-la, estava um pouco traumatizada com o ataque de Vicki, mas assim que virou a cabeça, quem encontrou foi sua tia, que já fazia alguns meses que não via.

— Tia Lex! — Pulou perdendo qualquer resquício do longo sono em que estava. Lexi sorriu recebendo a sobrinha querida em uma abraço de urso.

— Achei que tinha entrado em coma, carinho. — Ao se afastarem, a mais velha observou a garota por longos segundos antes de puxá-la novamente para outro abraço. — Que saudade.

— Eu também morri de saudades. Você trouxe bolo? Você sempre trás bolo.

Briana nem ao menos esperou por uma resposta, apenas se afastou seguindo em direção a cozinha com a certeza que haveria bolo de chocolate por lá. Lexi riu antes de segurá-la pelos ombros no meio do caminho.

— Antes de qualquer coisa, você precisa de um banho. Tá na hora da fada zumbi deve dar tchauzinho.

Só então Ana notou que ainda usava o vestido branco, todo coberto com seu próprio sangue, da noite passada. Suspirando ela voltou para o quarto com sua expressão desanimada. Mas, realmente, um banho era necessário.

Depois de um longo banho, Bria se encontrava devorando o seu segundo pedaço de bolo sentada à mesa. Escutava Lexi contar que pretendia passar o dia todo com Stefan por conta do aniversário do mesmo, mas ele havia tido que ir até a delegacia dar um depoimento sobre o desaparecimento da irmã do Matt.

Ela não tinha esquecido que era a data do aniversário de seu pai, entretanto, eles estavam acostumados a sempre comemorar de forma simples. Apenas ela, seu pai e Lexi fazendo comidas e assistindo filmes até que um dos três dormisse no sofá, o quê geralmente ela sempre fazia primeiro. Mas com tudo o que estava rolando em suas vidas, não achava que isso ia acontecer esse ano. Era um fato que deixava Briana desanimada, todavia, tinha que se acostumar logo com a ideia de que o mundo era muito maior do que a bolha em que esteve vivendo apenas com sua pequena família por tanto tempo.

— E o que eles estão dizendo que aconteceu? — Questionou sobre o depoimento.

— Que ela deixou a cidade. — Um pesar caiu sobre os ombros da Branson mais nova. Vicki ainda tinha muito o que viver pela frente, mas, naquele momento, era uma ou outra e devia que confessar que não estava triste por ter sobrevivido. Sem perceber, a loira levou a mão até a pele lisa de seu pescoço, onde outrora se encontrava um grande rasgo sangrento. — Parece que antes de te atacar, ela tinha atacado o irmão da tal Elena, então...

— O quê? — Gritou soltando sua colher no prato enquanto saltava da cadeira. — Jer? Ele está bem? Preciso vê-lo.

Ei, eu, ei. — Lexi a interceptou antes que ela pudesse sair da cozinha. — Ele está bem, e não se lembra de nada, graças a Damon.

Um som baixo de celular tocando veio do andar de cima, fazendo as duas pararem para olhar o teto automaticamente, como se pudessem o ver dali.

— Esse não é o toque do meu. — Anunciou Briana voltando para a sua fatia de bolo agora que estava mais tranquila.

— É o meu. — Lexi encarou o forro novamente e depois a sobrinha, de forma nervosa. Estava com medo de sair dali e a garota sumir, ela não conseguiria sair na luz do sol para buscá-la.

— Tudo bem, tia. Não vou sair, por enquanto.

Lexi revirou os olhos. Sabia que Ana não estava mentindo, então apenas foi atender a ligação, que tinha certeza tratar-se de seu namorado perguntando mais uma vez sobre quando ela voltaria.

Graças a Damon. As palavras voltaram à cabeça de Ana como um sopro de vento a fazendo soltar a colher novamente, causando um tilintar alto na cozinha silenciosa.

Graças a Damon. Foi o Damon que a salvou na noite passada, lembrava agora dos olhos azuis ser a última coisa a ver antes de apagar. Mais uma vez ele tinha salvado sua vida sem pedir nada em troca. Como ela poderia odiá-lo, ou se afastar, como seu pai tanto queria, quando tudo o que ele fazia era salvá-la de novo e de novo. O vampiro não era de todo ruim, também se lembrou da dor que viu naqueles mesmos olhos bonitos. Ele só estava machucado. Machucado ao ponto de querer parecer ruim o suficiente para que as outras pessoas não vejam que ele é apenas um homem que precisa ser curado.

Como não gostar de alguém assim? Espera, gostar? De onde veio isso?

Briana balançou a cabeça levantando para deixar o prato, agora vazio, dentro da pia. Era melhor não pensar em bobagens. O fato de Lexi querer assistir novamente todos os filmes de romance dos anos 90 que ela conhecia, ajudou um pouco. Contudo, no final da tarde, quando a vampira disse que precisava descansar para se divertir a noite, sentada sozinha na sala, todos aqueles pensamentos e sentimentos barulhentos sobre Damon voltaram como em uma avalanche.

O que era aquilo? Por que seu coração estava tão inquieto? Ela tinha lido sobre essas sensações antes, mas realmente vivê-las era... confuso. Não podia ser. Poderia?

— Tem mais alguém aqui.

A voz repentina fez Briana se assustar e voltar pra realidade, mas assim que se viu de frente para o dono de seus pensamentos, prendeu a respiração.

— Se já não estivesse morto, eu diria que não morre mais. — Resmungou para si mesma, fazendo Damon franzir o cenho.

— Sei que Stefan não é. Quem está aqui?

— Minha tia Lexi veio fazer uma surpresa. — Damon pareceu pensativo por alguns segundos, mas logo deu de ombros e se sentou ao lado de Ana. — Obrigado.

— Por...?

— Por me salvar. De novo.

— A qualquer hora. — O tom sarcástico não impediu a garota de sentir seu coração acelerar e suas mãos suarem com o olhar longo que Damon lhe lançou.

— Não acho que estou enganada. — Sussurrou sem desviar os olhos do rosto bonito, mais uma vez, mais pra ela do quê para o vampiro.

— Você está mais estranha do que o normal, Coelhinha. Que foi? A mordida te deixou doente?

Encolhendo uma das pernas, Ana se voltou inteiramente na direção do vampiro. Se fosse possível, Damon poderia ficar constrangido com todo o estudo intenso que ela estava fazendo em seu rosto.

— Meu coração acelera quando escuto sua voz, — Iniciou quase sem fôlego. — minhas mãos suam quando você chega perto. Odeio quando meu pai diz que tenho que me afastar de você, porque me sinto estranhamente segura ao seu lado, mesmo depois de tudo que aconteceu. — Sentindo seu coração querendo sair do peito, a garota engoliu em seco antes de terminar. — Damon, eu estou apaixonada por você.

Quem não está, Briana? Quem não? Te entendo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quem não está, Briana? Quem não? Te entendo.

Falei que tinha dado a louca na Briana. Kkkkk Nossa, vocês não sabem como estou feliz por ter conseguido postar esse capítulo. Espero mesmo que gostem.

Agora Briana sabe que está apaixonada, falta esperarmos pelo Damon. Viish, prevejo sofrencia no horizonte.

See u guys!!

White - D. Salvatore 1 (✔)Onde histórias criam vida. Descubra agora