NUNCA NÃO

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"Eu nunca vou parar de pensar em você

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"Eu nunca vou parar de pensar em você." - (Never not) LAUV

Seu dia não havia sido bom. Como se não bastasse ter dormido muito mal por não conseguir tirar seus pensamentos de Damon, e estar com uma leve dor de cabeça por ter bebido com Matt, seu pai e sua confiança reencontrada tinha voltado a acender o fogo das garotas da escola. Mesmo sabendo que ele estava namorando, elas continuavam se aproximando de Briana na tentativa de conquistá-lo. E ainda tinha Jeremy que, por alguma razão desconhecida, a estava evitando descaradamente. Até mesmo os sorrisos dela pra ele parecia irritá-lo ainda mais. 

Seu peito estava apertado e sua paciência curta, depois da escola, queria apenas chegar em casa e tomar um banho para dormir novamente. Mas a sorte não estava ao seu lado, teve que lidar com os olhos perigosamente azuis de Damon em cima dela assim que adentrou a pensão. Queria apenas passar reto. Ainda não estava se sentindo confiante o bastante pra ficar perto dele, tinha suas dúvidas sobre tudo o que estava acontecendo, mas sentia que bastaria um toque dele e ela esqueceria tudo, e depois isso voltaria para morder sua bunda.

— Eu não vou te atacar, Coelhinha, pode ficar tranquila. — Anunciou se aproximando e fazendo a garota parar no meio do caminho.

— Eu não disse nada. — As sobrancelhas negras do vampiro se levantaram, seu rosto ganhando um sorriso debochado.

— Esse seu coraçãozinho animado já me contou tudo. Vamos falar sobre isso, mas antes, quero saber do seu pai.

— O que tem ele?

— O que você sabe sobre o fato dele ter voltado a beber sangue humano?

— Não é possível, ele disse que já está limpo.

— Bem, ele mentiu. O hospital de Mystic Falls perdeu quase todo o estoque de sangue.

Ana suspirou retirando a mochila pesada das costas para jogá-la no sofá mais perto.

— Pode ter sido os vampiros da tumba.

— Anna disse que eles foram embora e ela não vai até o hospital há dias.

Suas sobrancelhas loiras ficaram amontoadas quando ela franziu o cenho e mordeu o lábio inferior desconfortável. Damon se sentiu tentado a se aproximar, porém apertou as mãos em punho para manter o controle. Depois dela ter virado às costas pra ele segundos mais tarde de tê-la beijado, prometeu a si mesmo que não voltaria a acontecer.

— E o que vamos fazer?

— Primeiro fazer ele confessar. Depois pedir pra se controlar, não precisamos de toda essa atenção logo agora que o Conselho está tão determinado.

O problema era aquela duvida que continuava passando pela cabeça dela fazia alguns dias. Todo o drama que seu pai tinha com sangue humano não parecia tão simples.

White - D. Salvatore 1 (✔)Onde histórias criam vida. Descubra agora